Tirando a fralda, Bye Bye Diapers

desfraldeAntes de começar o diálogo sobre a retirada da fralda, consideramos fundamental colocá-los a par de alguns fatores importantes do desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Para isso, selecionamos alguns trechos do texto FALANDO COM OS PAIS, que é parte de material elaborado pelo CEDUC – Centro de Educação e Desenvolvimento Profissional, especializado na administração de creches para empresas privadas.

FALANDO COM OS PAIS
A criança cresce e desenvolve, gradativamente, capacidades que permitem maior independência do adulto em relação aos cuidados com o próprio corpo, obtendo maior controle sobre si mesma. Esse processo é lento e gradual, começando pelo desmame, locomoção, linguagem, diversificação das brincadeiras e de compreensão e aprendizagem das regras sociais. Uma dessas regras é que aproximadamente entre dois e três anos as crianças deixam de usar fraldas e aprendem a usar os sanitários para fazer cocô e xixi. A capacidade motora que possibilita o controle corporal para conseguir reter por algum tempo o desejo de evacuar ou urinar denomina-se controle dos esfíncteres.
Esfíncter: músculo de fibras circulares concêntricas dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício. No caso do esfíncter anal, ele controla a saída das fezes.

O significado do controle do cocô e do xixi para a criança:
Em torno dos 2 anos, as crianças começam a perceber e se interessar pelo xixi e cocô que sentem no seu corpo. As fezes e a urina são produções da criança e têm um significado especial para ela.
Esta fase coincide com o desenvolvimento da diferenciação Eu/Outro, portanto, a criança percebe ter um certo poder de controle sobre si mesma, o outro e o ambiente. Aprender a controlar e a eliminar o xixi e o cocô quando deseja significa mais uma etapa na aquisição da autonomia.
Ao mesmo tempo sua reação diante das fezes produzidas pode ser de interesse, curiosidade, diferente dos adultos, que podem reagir com nojo. Os adultos que são mais compreensivos com as necessidades das crianças nessa fase proporcionam sentimentos positivos como confiança, auto-estima e segurança.

A RETIRADA DA FRALDA (Denise Koga e Diana C. Gabriel)

O momento da retirada das fraldas é visto como um marco importante do desenvolvimento da criança. Justamente por isso, as professoras acompanham cada criança de forma individualizada, observando o amadurecimento fisiológico e outros indicadores do desenvolvimento do aluno para o desfralde, respeitando o ritmo de cada um. Suas observações são sempre compartilhadas com a família e a decisão final acontece sempre em parceria.

Indicadores que, combinados, mostram o amadurecimento da criança para iniciar a retirada das fraldas. O que a criança já faz:
Verbaliza que fez ou vai fazer xixi ou cocô;
Caminha com autonomia e equilíbrio;
Sobe e desce escadas fazendo uso alternado dos pés;
Fica com a fralda seca por intervalos cada vez maiores;
Mostra interesse e desejo em usar o vaso sanitário;
Incomoda-se com a fralda cheia.

Ações da família (dicas e orientações):
– combinar o desfralde com a professora e aguardar o momento ideal para que a retirada aconteça ao mesmo tempo na escola e em casa.
– conversar com a criança sobre o que vai acontecer.
– depois de começado o processo, não se deve voltar a colocar fralda na criança (nem para andar de carro, passear no shopping…).
– convidar a criança para ir ao banheiro regularmente.
– se utilizarem penico, deixá-lo sempre no banheiro, para que a criança aprenda o lugar correto de fazer as necessidades. Penico não é brinquedo e não deve ser utilizado para outros fins.
– colocar a criança no penico ou vaso sanitário preferencialmente com os pés bem apoiados.
– ajudar e orientar o menino a posicionar adequadamente o pênis, quando for fazer xixi sentado ou em pé, para evitar que a criança se molhe ou ao seu redor.
– deixar que o menino escolha como quer fazer xixi, sentado ou em pé, até que ele se sinta seguro o suficiente para fazer apenas em pé.
– limpar a criança e orientá-la quando ela quiser fazer sozinha.
– lembrá-la e ajudá-la a lavar as mãos.
– ser tolerante quando o xixi ou cocô escaparem.
– conversar sempre com a professora ou coordenadora quando tiver dúvidas.
– ter paciência! É um processo que pode durar alguns dias ou alguns meses.
– manter a fralda noturna até que o controle diurno esteja estabelecido.
– evitar mudanças na rotina da criança (saída da babá, mudança de casa, viagem dos pais…) durante o processo de desfralde.

“Ritual”
Para retirar a fralda, realizamos um “ritual” para marcar para a criança e para o grupo o momento importante que a criança está vivendo. No dia combinado com a professora, os pais enviam algumas calcinhas ou cuecas na mochila da criança, que chega à escola ainda usando fraldas. As roupas serão mostradas na hora da roda e será compartilhado com o grupo que a criança já sabe fazer xixi na privada. Depois de escolhida a calcinha ou cueca que quer vestir, todos vão ao banheiro, onde a própria criança tira sua fralda e a joga no cesto de lixo. Ela vai então à privada e faz xixi (ou não) e dá descarga. Todos celebram e comemoram o início do desfralde e… bye bye wee wee and diapers!

Diana C. Gabriel, Coordenadora Yellow/Orange Be Living

Encobrindo erros dos filhos

erros

Apesar de os pais normalmente educarem os filhos para que tenham bom caráter e sigam alguns preceitos básicos, como “Não matarás, não roubarás, não cobiçarás a mulher do próximo, etc…”, nem sempre os filhos adotam essas condutas.

É muito difícil encarar alguns fatos, mas às vezes nossos filhos têm atitudes que consideramos inaceitáveis: roubam, mentem, enganam, fazem os outros sofrerem, matam.

Nesses casos, por mais duro que possa parecer para um pai ou para uma mãe, precisam ser punidos.

Dar limites e broncas quando necessário, responsabilizar os filhos pelo que fazem, conversar e orientar sempre; ser bons modelos e transmitir valores éticos são tarefas dos pais desde que os filhos nascem.

“Passar a mão na cabeça”, ou seja, encobrir e justificar erros dos filhos pode ter consequências arrasadoras no futuro.

Em meus anos de experiência vi vários casos de crianças que nunca eram responsabilizadas pelos seus erros, os pais sempre justificavam ou diminuíam o problema, muitas vezes até culpando os outros pelas falhas do filho.

O filho maltrata um coleguinha – a culpa é do colega que não sabe se defender.

O filho bate na professora – quem mandou ser tão incompetente?

O filho maltrata um gatinho – coitado, ele só estava fazendo uma experiência.

O filho destrói os extintores de incêndio da escola – foi sem querer, ele só estava brincando.

O filho menor de idade bate o carro – o pai encobre, dizendo que ele é uma vítima também.

O filho rouba e mata – o pai arruma um ótimo advogado, muitas vezes até mentindo para livrar a cara do filho.

Passar a mão na cabeça é isso, não responsabilizar o filho por suas ações.

Proteger os filhos é função dos pais, encobrir erros não.

Marieta P. Lefèvre, Coordenadora Pedagógica Ed. Infantil Builders

O cantinho do pensamento

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Muitas pessoas me perguntam sobre os castigos, se é certo dar uma palmadinha de vez em quando, se o “cantinho do pensamento”, ou “cadeirinha do limite” resolvem. Enfim, o que fazer quando os filhos e alunos desobedecem.

Em primeiro lugar, creio que o mais importante seja dizer que não se deve bater nos filhos, aliás, não se deve bater em ninguém. Bater é covardia, é uma forma muito primitiva de resolver conflitos. Nós, humanos, dotados de capacidade de pensamento, temos que ter outras formas de solucionar impasses.

Quando um pai ou uma mãe batem numa criança, mesmo que ela desobedeça, estão mostrando que perderam o controle da situação, estão fracos.

Além disso, estão passando uma mensagem para ela, de que isso é permitido, estão autorizando a violência. Sim, porque pais são modelos, se os pais fazem, a criança também tem direito de fazer.

Quando pais batem em filhos, estão sendo covardes… é uma mão grande batendo numa criança pequena.

E não resolve, só gera medo. Vocês acham bom os filhos terem medo dos pais? E o “cantinho do pensamento?”, adianta?

Bom, qual é a finalidade de mandarem a criança “pensar” a cada ato errado que ela fizer? Quem garante que lá no cantinho ela está realmente pensando no assunto, que sabe porque está sendo punida? Muitas crianças relatam que gostam de ir para o cantinho, assim têm tempo para pensarem na vida… em tudo, menos na questão que as levou para lá.

Algumas dicas:

Crianças precisam conhecer de antemão as regras de casa, da escola. Isso dá segurança, assim elas mesmas sabem quais são as expectativas, até onde podem ir.

Ao conhecer as regras, as crianças também precisam saber quais serão as consequências caso desobedeçam uma vez, caso desobedeçam mais vezes. Um exemplo: Na escola, se a criança bate em um amigo, a regra pode ser que na primeira vez que isso ocorrer ela será chamada à atenção, mas em caso de reincidência, será encaminhada à coordenação e perderá alguma atividade e assim por diante.

Sabendo quais são as expectativas que temos em relação ao comportamento e as consequências em caso de não cumprimento, a própria criança compreende melhor sua responsabilidade e sabe quais as consequências caso não obedeçam.
Não é necessário criar um “cantinho do pensamento”, mas é sim necessário cumprir o que foi determinado, pois isso será fundamental para que numa próxima vez a criança saiba que haverá consequências e que podem não ser boas para ela.

Pedir desculpas, de coração, também faz parte das responsabilidades das crianças. Muitas pensam que é só pedir desculpas que tudo se resolve. Não se trata disso, mas aos poucos é necessário mostrar que aquela atitude magoou outra pessoa e que o pedido de desculpas, se não resolve, atenua e faz parte da boa educação e é sim regra de boa convivência social.

O cumprimento dos combinados é fundamental, pois quando os adultos ameaçam, ameaçam, mas nunca cumprem, as crianças logo captam essa dinâmica e, sabendo da impunidade, desobedecem, pois os adultos perdem credibilidade.
Vale ressaltar que, se seus filhos (ou alunos) andam desobedecendo demais, se você tem usado o cantinho como estratégia quase diária, certamente seus métodos não estão eficazes. Reavalie seu sistema, talvez seja a hora de ameaçar menos e ser mais firme nas decisões.

Lembrem-se: bater não é o caminho, pode até não traumatizar, mas não é justo.

Marieta P. Lefèvre, Coordenadora Pedagógica Ed. Infantil Builders

POR QUE ESCOLHER A EDUCAÇÃO BILINGUE ?

pqbilingueSabemos o quanto é dificil a escolha de uma escola de Educação Infantil, e, quando a opção é bilíngue, a atenção na proposta pedagógica deve ser redobrada para verificarmos se, de fato, ela é bilíngue. Para nós, a escola bilíngue é aquela que organiza seu projeto pedagógico integrando uma segunda língua em todos os eixos de trabalho previstos no Referencial Curricular Nacional.

Estudos recentes comprovam que crianças bilíngues desenvolvem melhor suas habilidades cognitivas, principalmente no que se refere à inteligência verbal, ao raciocínio lógico e à criatividade. Isso porque o aprendizado de outra língua possibilita maior desenvolvimento das conexões cerebrais. A isso, acrescentamos o fato da criança, normalmente, não apresentar censura ou inibição para aprender e ser espontânea e curiosa, o que facilita a aquisição de novos sons e estruturas linguísticas, além do aprendizado de conteúdos inéditos.

Além disso, a Educação Bilíngue é a porta de entrada para um mundo cada vez mais globalizado, onde a aquisição da língua inglesa facilita o contato com diferentes culturas e a percepção de mundo de forma mais enriquecedora, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da autoconfiança e da capacidade de integração.

Ao iniciar o processo de aquisição do inglês na Educação Infantil, a criança passa a compreender e repetir palavras e sentenças simples, misturando-as com a língua nativa, até ter condições de se expressar com certa independência nos dois idiomas. O inglês é a língua de comunicação no processo de ensino/aprendizagem. A aquisição desse idioma ocorre na exposição de modelos de estruturas linguísticas e práticas em usá-las em contextos significativos de comunicação, vivenciados pelos alunos. E para que isso aconteça, temos clareza da importância da ‘postura bilíngue’ que devemos manter no cotidiano escolar ao considerar nossas ações que são baseadas no foco da língua em projetos de trabalho, nas atividades de leitura de histórias a partir de projetos com gêneros literários, e na comunicação interpessoal com os alunos.

Portanto, em ambiente bilíngue diversificado e consciente, entendemos que o inglês, como segunda língua, é adquirido de forma natural, lúdica e prazerosa.

Daniela Gattai, Equipe Little’s Cool

A escola e sua atuação multidisciplinar: um olhar que se abre, do currículo à equipe

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O papel da escola de educação infantil ganhou grande importância na sociedade atual, em que as famílias contam cada vez mais com a escola como parceira na criação e educação dos filhos.

Ao atuar com crianças em idades cada vez mais precoces a escola deve oferecer uma formação completa e que atenda às necessidades da criança e família neste momento de formação de hábitos, construção de conhecimento, formação de caráter e personalidade.

Desta forma torna-se essencial estabelecer um currículo. Currículo este que deve ser abrangente o suficiente para proporcionar vivências diversas para que a criança possa desvendar o universo ao seu redor, conhecer o ambiente cultural no qual está inserida, encontrar e superar suas dificuldades, identificar suas habilidades e potencialidades e também construir preferências.

As vivências previstas no currículo da educação infantil hoje devem ir além de “ensinar o BeAbá” ou de oferecer os cuidados da creche.

É missão da escola atual na primeira etapa do ensino básico oferecer vivências artísticas que despertem o senso estético, estimular o movimento como forma de construção da motricidade e de expressão, proporcionar contato com a natureza e despertar a curiosidade para o ambiente social ao seu redor, estimular o desenvolvimento da linguagem oral e escrita como forma de comunicação, promover situações que auxiliem a criança a desenvolver o raciocínio logico-matemático.

Além destes aspectos curriculares, outros pontos devem ser acompanhados durante o desenvolvimento na primeira infância, como o desenvolvimento físico, emocional, da fala e social. Pois o conjunto de todos os aspectos que irá constituir a criança como um indivíduo e como ser social.

Olhando desta forma fica evidente que a formação das educadoras deve ser abrangente porēm não é profunda em todas essas áreas a ponto de abarcarem sozinhas este olhar tão amplo e ao mesmo tempo aprofundado para cada aspecto do desenvolvimento infantil. Faz-se necessário construir um novo conceito de escola e equipe neste contexto: uma equipe multidisciplinar com olhares diversos que se conversam.

É neste contexto que a equipe escolar se amplia e deve contar com psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicomotricistas, pedagogos e outros profissionais que a escola julgue adequado pertencer à equipe. Esta acompanhará o desenvolvimento da criança na primeira infância, uma equipe completa e complexa que dialoga entre si e principalmente com a família.

O aluno desta forma não trilha este caminho sozinho, mas junto com sua família, seu professor e uma gama de outros profissionais que nos devidos momentos lhe prestarão auxílio no seu processo de crescimento e desenvolvimento.
Cabe agora ao pais expandirem seu olhar para tratar a escola de educação infantil como uma instituição formadora de suma importância, e que deve oferecer mais do que os cuidados e ensinar as primeiras letrinhas. Que irá, acima de qualquer conteúdo ensinado, auxiliar as crianças na jornada de se constituírem como INDIVÍDUOS.

Marina Freitas, Diretora Pedagógica My School

Obesidade Infantil

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A prevalência da obesidade tem crescido rapidamente e representa um dos principais desafios de saúde pública neste início de século. Acredita-se que as mudanças de comportamento alimentar e os hábitos de vida sedentários sejam os principais determinantes para o crescimento da obesidade no mundo.

Além da estabilidade econômica, outros fatores como o trabalho da mulher fora do lar, maior praticidade, rapidez, durabilidade e boa aceitação dos produtos industrializados oferecidos vem contribuindo cada vez mais para a introdução e manutenção destes alimentos (ricos em gorduras, carboidratos refinados e com alto valor energético) nos hábitos da família e da criança, além dos alimentos classificados como fast foods.

Na vida moderna já se observa o aumento dos casos de algumas doenças, que normalmente acometem adultos, em crianças e adolescentes. Este fato tem sido associado ao aumento de peso e ao maior sedentarismo das crianças e adolescentes, devido às facilidades eletrônicas para o lazer, como joguinhos computadorizados.

O ganho de peso na criança é acompanhado por um aumento de estatura e aceleração da idade óssea. No entanto, depois, o ganho de peso continua e a estatura e idade óssea se mantém constantes. A puberdade pode ocorrer mais cedo, o que pode acarretar problemas no desenvolvimento da estatura, devido ao fechamento precoce das cartilagens de crescimento.

A obesidade é um fator de risco importante para doenças como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Por tanto, a participação da criança em atividades físicas é parte importante do processo de crescimento e desenvolvimento. Além da prevenção de muitas patologias relacionadas, o exercício também oferece à criança a oportunidade para o lazer, a integração social e o desenvolvimento de aptidões.

Os 09 erros que não devemos cometer na educação alimentar da criança – (Fonte: ABESO)

1. Dizer sempre sim: A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Devemos ter um dia por semana e situações em que podemos ser mais liberais.
2. Lanches fora de hora: Já dissemos que o ideal são 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários.
3. Oferecer comida como recompensa: “ Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Passa a ideia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo.
4. Ameaçar com castigos para quem não cumpre o combinado: “ Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar a falta de vontade que a criança sente de comer salada.
5. Brincadeiras na Mesa: Hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha.
6. Ceder ao primeiro não gosto disso: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada.
7. Substituir refeições: Não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre.
8. Servir sempre a mesma comida: A criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vão faltar nutrientes, vão faltar fibras. Ter variação no cardápio.
9. Dar o exemplo: Não adianta solicitar que a criança tome suco, enquanto os pais bebem refrigerante.

Bianca Pacheco, Equipe Little’s Cool

Educação Infantil, pra que te quero?

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Quantas vezes, ao dizermos que colocaremos nosso pequeno de 1 ano na escola, ouvimos os seguintes questionamentos: Por quê? É mesmo necessário? Quais os benefícios que trará? Aí vem aquela dúvida, será que estamos tomando a decisão certa? Não seria melhor esperar até que crescesse um pouco mais? Por que tirá-lo do conforto de sua casa se ainda é tão pequeno? Pois convido a todos para, juntos, fazermos uma reflexão sobre o assunto.

Antigamente o papel de educar as crianças era restrito às famílias e às pessoas próximas. Era delas a responsabilidade de, além de cuidar, preparar seus filhos para fazerem parte de um mundo repleto de desafios. Com o passar dos anos e, de acordo com as novas exigências das sociedades, educar deixou de ser apenas uma transmissão de cultura, que passava de geração para geração e passou a ser uma exigência na formação de futuros adultos competentes, capazes de agir e transformar.Mas será que nós, pais e mães, estamos preparados para oferecer experiências desafiadoras e aprendizagens adequadas a cada faixa etária?

Estudos realizados ao longo de séculos comprovam que, a construção da própria identidade bem como o aprimoramento das capacidades de cada criança não se dá de forma espontânea.Educar, social e cognitivamente, significa oferecer situações pedagógicas orientadas que visam valorizar e ajudar no desenvolvimento de suas habilidades.Quando um professor propõe um jogo de boliche ou um jogo de percurso, muitos assuntos e áreas do conhecimento são envolvidos. Desde uma simples contagem, passando pelo estímulo motor, chegando a discussões de regras e normas, respeito ao próximo e companheirismo. Os profissionais de educação, preparados durante anos, possuem um olhar diferenciado, capaz de identificar as necessidades e os anseios de cada grupo.

Na prática, podemos diferenciar claramente uma criança que pôde vivenciar a rotina escolar desde os primeiros anos, daquelas que não tiveram esta oportunidade. Na Global Me, em particular, onde temos a língua inglesa como grande aliada, os estímulos do raciocínio lógico matemático, linguístico, motor e social, têm feito adiferença na vida destes pequenos.

Não podemos deixar de citar a importância da interação entre as crianças, pois é nesta convivência diária, em suas brincadeiras dirigidas ou não pelo professor, que os conhecimentos também são construídos e reconstruídos. São trocas de diferentes vivências familiares, de culturas oriundas de distintas realidades que enriquecem e ajudam a formar o indivíduo.

Esta é uma discussão que certamente não se encerra aqui, pois é por meio da constante avaliação de nossas práticas de ensino que teremos uma educação de qualidade.

Equipe Global Me