Nos últimos 30 anos pesquisas têm mostrado que o aprendizado de línguas tem um impacto positivo na formação cerebral. Muitos estudiosos defendem que o esforço mental que pessoas bilíngues fazem para usar diferentes línguas é responsável pelo fortalecimento das funções cognitivas e que pode até mesmo proteger o cérebro em idade mais avançada. Há um consenso de que o bilinguismo proporciona um melhor desenvolvimento das funções cognitivas e também das funções culturais e sociais. Continue reading “Bilinguismo por Renata Salvador Domingues Leal, Professora”
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Quantas vezes, ao dizermos que colocaremos nosso pequeno de 1 ano na escola, ouvimos os seguintes questionamentos: Por quê? É mesmo necessário? Quais os benefícios que trará? Aí vem aquela dúvida, será que estamos tomando a decisão certa? Não seria melhor esperar até que crescesse um pouco mais? Por que tirá-lo do conforto de sua casa se ainda é tão pequeno? Pois convido a todos para, juntos, fazermos uma reflexão sobre o assunto.
Antigamente o papel de educar as crianças era restrito às famílias e às pessoas próximas. Era delas a responsabilidade de, além de cuidar, preparar seus filhos para fazerem parte de um mundo repleto de desafios. Com o passar dos anos e, de acordo com as novas exigências das sociedades, educar deixou de ser apenas uma transmissão de cultura, que passava de geração para geração e passou a ser uma exigência na formação de futuros adultos competentes, capazes de agir e transformar.Mas será que nós, pais e mães, estamos preparados para oferecer experiências desafiadoras e aprendizagens adequadas a cada faixa etária?
Estudos realizados ao longo de séculos comprovam que, a construção da própria identidade bem como o aprimoramento das capacidades de cada criança não se dá de forma espontânea.Educar, social e cognitivamente, significa oferecer situações pedagógicas orientadas que visam valorizar e ajudar no desenvolvimento de suas habilidades.Quando um professor propõe um jogo de boliche ou um jogo de percurso, muitos assuntos e áreas do conhecimento são envolvidos. Desde uma simples contagem, passando pelo estímulo motor, chegando a discussões de regras e normas, respeito ao próximo e companheirismo. Os profissionais de educação, preparados durante anos, possuem um olhar diferenciado, capaz de identificar as necessidades e os anseios de cada grupo.
Na prática, podemos diferenciar claramente uma criança que pôde vivenciar a rotina escolar desde os primeiros anos, daquelas que não tiveram esta oportunidade. Na Global Me, em particular, onde temos a língua inglesa como grande aliada, os estímulos do raciocínio lógico matemático, linguístico, motor e social, têm feito adiferença na vida destes pequenos.
Não podemos deixar de citar a importância da interação entre as crianças, pois é nesta convivência diária, em suas brincadeiras dirigidas ou não pelo professor, que os conhecimentos também são construídos e reconstruídos. São trocas de diferentes vivências familiares, de culturas oriundas de distintas realidades que enriquecem e ajudam a formar o indivíduo.
Esta é uma discussão que certamente não se encerra aqui, pois é por meio da constante avaliação de nossas práticas de ensino que teremos uma educação de qualidade.
Equipe Global Me
Quando pensamos em ensino de língua estrangeira nos vem à mente uma série de práticas diferentes entre si que dizem concorrer a uma mesma finalidade. Na visão behaviorista, a aprendizagem de Língua Estrangeira é compreendida como um processo de adquirir novos hábitos lingüísticos e isso se realiza por meio da tríade: estímulo, resposta e reforço. Essa visão resulta em exercícios de repetição e substituição, ou seja, em uma pedagogia corretiva. Nesta concepção a mente do aluno é entendida como uma tábula rasa que tem de ser moldada na aprendizagem de uma nova língua.
Deste modo, a língua estrangeira tida como uma mera disciplina especializada como natação, balé e outras, não atinge a sua amplitude, pois está fora do contexto da educação global do aluno, explorando pontos ou estruturas gramaticais descontextualizados e de forma mecanicista. Assim, a aquisição de uma nova língua estruturada gramaticalmente não acontece.
Já para o cognitivismo temos o foco do ensino no aluno ou nas estratégias que ele utiliza durante a construção de sua aprendizagem. Quando exposto à língua estrangeira, o aluno, valendo-se do que sabe sobre as regras de sua língua materna, elabora hipóteses sobre a nova língua e as testa no ato comunicativo. Os erros são evidências de que a aprendizagem está em desenvolvimento. Essa concepção também aborda a importância dos diferentes estilos individuais de aprendizagem, sendo eles: o sinestésico, o visual e o auditivo.
Visando facilitar a aprendizagem temos diversificado as atividades durante as aulas, utilizando diferentes recursos para que as crianças sintam-se interessadas e participativas. Dentre os recursos utilizados na imersão, podemos citar os não verbais (gestos, mímicas, expressões faciais, desenhos e figuras), as artes, as rodas de cantigas, os jogos simbólicos e as rodas de leitura, na qual despertamos o gosto pela leitura e estimulamos a observação e identificação das características das personagens, suas ações, cenários, entre outros.
Sabemos que a capacidade de aprender está intimamente relacionada aos temas de interesse e às formas de interação cooperativa com os colegas e professores. Assim, para nós que optamos por um processo de imersão, a melhor estratégia de ensino de uma segunda língua é a utilização dela em todas as disciplinas escolares como oportunidades de ampliar as habilidades linguísticas, proporcionando, então, um bom nível de proficiência na nova língua.
Equipe Global Me
Apesar de os pais normalmente educarem os filhos para que tenham bom caráter e sigam alguns preceitos básicos, como “Não matarás, não roubarás, não cobiçarás a mulher do próximo, etc…”, nem sempre os filhos adotam essas condutas.
É muito difícil encarar alguns fatos, mas às vezes nossos filhos têm atitudes que consideramos inaceitáveis: roubam, mentem, enganam, fazem os outros sofrerem, matam.
Nesses casos, por mais duro que possa parecer para um pai ou para uma mãe, precisam ser punidos.
Dar limites e broncas quando necessário, responsabilizar os filhos pelo que fazem, conversar e orientar sempre; ser bons modelos e transmitir valores éticos são tarefas dos pais desde que os filhos nascem.
“Passar a mão na cabeça”, ou seja, encobrir e justificar erros dos filhos pode ter consequências arrasadoras no futuro.
Em meus anos de experiência vi vários casos de crianças que nunca eram responsabilizadas pelos seus erros, os pais sempre justificavam ou diminuíam o problema, muitas vezes até culpando os outros pelas falhas do filho.
O filho maltrata um coleguinha – a culpa é do colega que não sabe se defender.
O filho bate na professora – quem mandou ser tão incompetente?
O filho maltrata um gatinho – coitado, ele só estava fazendo uma experiência.
O filho destrói os extintores de incêndio da escola – foi sem querer, ele só estava brincando.
O filho menor de idade bate o carro – o pai encobre, dizendo que ele é uma vítima também.
O filho rouba e mata – o pai arruma um ótimo advogado, muitas vezes até mentindo para livrar a cara do filho.
Passar a mão na cabeça é isso, não responsabilizar o filho por suas ações.
Proteger os filhos é função dos pais, encobrir erros não.
Marieta P. Lefèvre, Coordenadora Pedagógica Ed. Infantil Builders
Muitas pessoas me perguntam sobre os castigos, se é certo dar uma palmadinha de vez em quando, se o “cantinho do pensamento”, ou “cadeirinha do limite” resolvem. Enfim, o que fazer quando os filhos e alunos desobedecem.
Em primeiro lugar, creio que o mais importante seja dizer que não se deve bater nos filhos, aliás, não se deve bater em ninguém. Bater é covardia, é uma forma muito primitiva de resolver conflitos. Nós, humanos, dotados de capacidade de pensamento, temos que ter outras formas de solucionar impasses.
Quando um pai ou uma mãe batem numa criança, mesmo que ela desobedeça, estão mostrando que perderam o controle da situação, estão fracos.
Além disso, estão passando uma mensagem para ela, de que isso é permitido, estão autorizando a violência. Sim, porque pais são modelos, se os pais fazem, a criança também tem direito de fazer.
Quando pais batem em filhos, estão sendo covardes… é uma mão grande batendo numa criança pequena.
E não resolve, só gera medo. Vocês acham bom os filhos terem medo dos pais? E o “cantinho do pensamento?”, adianta?
Bom, qual é a finalidade de mandarem a criança “pensar” a cada ato errado que ela fizer? Quem garante que lá no cantinho ela está realmente pensando no assunto, que sabe porque está sendo punida? Muitas crianças relatam que gostam de ir para o cantinho, assim têm tempo para pensarem na vida… em tudo, menos na questão que as levou para lá.
Algumas dicas:
Crianças precisam conhecer de antemão as regras de casa, da escola. Isso dá segurança, assim elas mesmas sabem quais são as expectativas, até onde podem ir.
Ao conhecer as regras, as crianças também precisam saber quais serão as consequências caso desobedeçam uma vez, caso desobedeçam mais vezes. Um exemplo: Na escola, se a criança bate em um amigo, a regra pode ser que na primeira vez que isso ocorrer ela será chamada à atenção, mas em caso de reincidência, será encaminhada à coordenação e perderá alguma atividade e assim por diante.
Sabendo quais são as expectativas que temos em relação ao comportamento e as consequências em caso de não cumprimento, a própria criança compreende melhor sua responsabilidade e sabe quais as consequências caso não obedeçam.
Não é necessário criar um “cantinho do pensamento”, mas é sim necessário cumprir o que foi determinado, pois isso será fundamental para que numa próxima vez a criança saiba que haverá consequências e que podem não ser boas para ela.
Pedir desculpas, de coração, também faz parte das responsabilidades das crianças. Muitas pensam que é só pedir desculpas que tudo se resolve. Não se trata disso, mas aos poucos é necessário mostrar que aquela atitude magoou outra pessoa e que o pedido de desculpas, se não resolve, atenua e faz parte da boa educação e é sim regra de boa convivência social.
O cumprimento dos combinados é fundamental, pois quando os adultos ameaçam, ameaçam, mas nunca cumprem, as crianças logo captam essa dinâmica e, sabendo da impunidade, desobedecem, pois os adultos perdem credibilidade.
Vale ressaltar que, se seus filhos (ou alunos) andam desobedecendo demais, se você tem usado o cantinho como estratégia quase diária, certamente seus métodos não estão eficazes. Reavalie seu sistema, talvez seja a hora de ameaçar menos e ser mais firme nas decisões.
Lembrem-se: bater não é o caminho, pode até não traumatizar, mas não é justo.
Marieta P. Lefèvre, Coordenadora Pedagógica Ed. Infantil Builders
O papel da escola de educação infantil ganhou grande importância na sociedade atual, em que as famílias contam cada vez mais com a escola como parceira na criação e educação dos filhos.
Ao atuar com crianças em idades cada vez mais precoces a escola deve oferecer uma formação completa e que atenda às necessidades da criança e família neste momento de formação de hábitos, construção de conhecimento, formação de caráter e personalidade.
Desta forma torna-se essencial estabelecer um currículo. Currículo este que deve ser abrangente o suficiente para proporcionar vivências diversas para que a criança possa desvendar o universo ao seu redor, conhecer o ambiente cultural no qual está inserida, encontrar e superar suas dificuldades, identificar suas habilidades e potencialidades e também construir preferências.
As vivências previstas no currículo da educação infantil hoje devem ir além de “ensinar o BeAbá” ou de oferecer os cuidados da creche.
É missão da escola atual na primeira etapa do ensino básico oferecer vivências artísticas que despertem o senso estético, estimular o movimento como forma de construção da motricidade e de expressão, proporcionar contato com a natureza e despertar a curiosidade para o ambiente social ao seu redor, estimular o desenvolvimento da linguagem oral e escrita como forma de comunicação, promover situações que auxiliem a criança a desenvolver o raciocínio logico-matemático.
Além destes aspectos curriculares, outros pontos devem ser acompanhados durante o desenvolvimento na primeira infância, como o desenvolvimento físico, emocional, da fala e social. Pois o conjunto de todos os aspectos que irá constituir a criança como um indivíduo e como ser social.
Olhando desta forma fica evidente que a formação das educadoras deve ser abrangente porēm não é profunda em todas essas áreas a ponto de abarcarem sozinhas este olhar tão amplo e ao mesmo tempo aprofundado para cada aspecto do desenvolvimento infantil. Faz-se necessário construir um novo conceito de escola e equipe neste contexto: uma equipe multidisciplinar com olhares diversos que se conversam.
É neste contexto que a equipe escolar se amplia e deve contar com psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicomotricistas, pedagogos e outros profissionais que a escola julgue adequado pertencer à equipe. Esta acompanhará o desenvolvimento da criança na primeira infância, uma equipe completa e complexa que dialoga entre si e principalmente com a família.
O aluno desta forma não trilha este caminho sozinho, mas junto com sua família, seu professor e uma gama de outros profissionais que nos devidos momentos lhe prestarão auxílio no seu processo de crescimento e desenvolvimento.
Cabe agora ao pais expandirem seu olhar para tratar a escola de educação infantil como uma instituição formadora de suma importância, e que deve oferecer mais do que os cuidados e ensinar as primeiras letrinhas. Que irá, acima de qualquer conteúdo ensinado, auxiliar as crianças na jornada de se constituírem como INDIVÍDUOS.
Marina Freitas, Diretora Pedagógica My School
Quantas vezes, ao dizermos que colocaremos nosso pequeno de 1 ano na escola, ouvimos os seguintes questionamentos: Por quê? É mesmo necessário? Quais os benefícios que trará? Aí vem aquela dúvida, será que estamos tomando a decisão certa? Não seria melhor esperar até que crescesse um pouco mais? Por que tirá-lo do conforto de sua casa se ainda é tão pequeno? Pois convido a todos para, juntos, fazermos uma reflexão sobre o assunto.
Antigamente o papel de educar as crianças era restrito às famílias e às pessoas próximas. Era delas a responsabilidade de, além de cuidar, preparar seus filhos para fazerem parte de um mundo repleto de desafios. Com o passar dos anos e, de acordo com as novas exigências das sociedades, educar deixou de ser apenas uma transmissão de cultura, que passava de geração para geração e passou a ser uma exigência na formação de futuros adultos competentes, capazes de agir e transformar.Mas será que nós, pais e mães, estamos preparados para oferecer experiências desafiadoras e aprendizagens adequadas a cada faixa etária?
Estudos realizados ao longo de séculos comprovam que, a construção da própria identidade bem como o aprimoramento das capacidades de cada criança não se dá de forma espontânea.Educar, social e cognitivamente, significa oferecer situações pedagógicas orientadas que visam valorizar e ajudar no desenvolvimento de suas habilidades.Quando um professor propõe um jogo de boliche ou um jogo de percurso, muitos assuntos e áreas do conhecimento são envolvidos. Desde uma simples contagem, passando pelo estímulo motor, chegando a discussões de regras e normas, respeito ao próximo e companheirismo. Os profissionais de educação, preparados durante anos, possuem um olhar diferenciado, capaz de identificar as necessidades e os anseios de cada grupo.
Na prática, podemos diferenciar claramente uma criança que pôde vivenciar a rotina escolar desde os primeiros anos, daquelas que não tiveram esta oportunidade. Na Global Me, em particular, onde temos a língua inglesa como grande aliada, os estímulos do raciocínio lógico matemático, linguístico, motor e social, têm feito adiferença na vida destes pequenos.
Não podemos deixar de citar a importância da interação entre as crianças, pois é nesta convivência diária, em suas brincadeiras dirigidas ou não pelo professor, que os conhecimentos também são construídos e reconstruídos. São trocas de diferentes vivências familiares, de culturas oriundas de distintas realidades que enriquecem e ajudam a formar o indivíduo.
Esta é uma discussão que certamente não se encerra aqui, pois é por meio da constante avaliação de nossas práticas de ensino que teremos uma educação de qualidade.
Equipe Global Me