With the arrival of spring, the surroundings are colored and perfumed with flowers. The birds sing filling the day with their melody. And children bounce happily playing on pleasant spring days. Everyone feels the arrival of spring with joy after winter, which typically has a climate that brings greater recollection. Continue reading “The child, spring and the perception of time” Continue reading “A criança, a primavera e a percepção do tempo”
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The school vacation period is often seen by families as a challenging moment, when they try to reconcile work, child care and leisure and rest activities for the whole family. Some families are unable to make the vacation period from work coincide with the school vacation period, especially since the child has vacation twice a year, while adults have only 30 days. Continue reading “School holidays and back to school” Continue reading “Férias escolares e volta às aulas”
A dúvida sobre quando inserir a criança no ensino da segunda língua permeia a cabeça de muitas famílias. Ao fazer uma pesquisa na internet, você provavelmente encontrará diversas opiniões, tanto a favor quanto contra.
Continue reading “EXISTE UMA IDADE CERTA PARA COMEÇAR O ESTUDO BILÍNGUE?”
Na década de 90 foram instituídas as primeiras aulas de computação nas escolas brasileiras, em que os alunos aprendiam noções básicas do uso do computador. Naquela época as escolas pioneiras montavam grandes salas com um computador para cada aluno ou cada dupla de trabalho. Com o rápido avanço tecnológico, logo essas aulas tornaram-se obsoletas e a sala repleta de computadores deixou de ser interessante. Continue reading “Sobre o uso e ensino de tecnologias nas escolas”
Habilidade socioemocinal é um termo relativamente novo, mas que se torna cada vez mais frequente quando pensamos sobre educação. O que ele quer dizer? Educação sociemocional é a promoção e incentivo do desenvolvimento da capacidade de utilizar habilidades que permitam aos alunos (ou qualquer outra pessoa) integrar conhecimentos, atitudes e comportamentos para resolução de problemas.
A alfabetização é um aprendizado de suma importância para o ser humano, pois consiste na instrução e no apoderamento do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. A prática deste ensino se dá regularmente na educação infantil. Já se tratando de um cenário bilíngue, a alfabetização e o letramento ocorrem em dois idiomas e de forma simultânea. Continue reading “A Ludicidade no Processo de Alfabetização e Letramento”
Sujeito Bilíngue: uma outra maneira de ser e estar.
“O ser bilíngue é ser-se processo, processo de mudança, não é ter duas línguas, mas viver em duas línguas, em dois mundos: … é ter outras perspectivas do mundo… é viver aceitando o outro como ele é aberto para comunicar, dar e receber… comunicar-se como forma de vida”. “O bilíngue tem uma personalidade multidiagonal cuja forma de ver e sentir já não é tão estática… mas sim situacional, multiferreferencial, processual e dinâmica” (JUSTO, 2008 – filósofo e cientista educacional)
O mundo está diferente, os alunos são diferentes e nossas ferramentas de ensino também precisam ser diferentes. Com o sensível aumento das interações entre falantes de várias origens, as chamadas de “zonas de contato”, onde culturas se encontram (PRATT, 1991), entramos em uma nova forma de estar no mundo, um mundo cheio de espaços do outro, que não são lá nem aqui.
Portanto, não basta mais só ensinar/aprender uma língua nova e sim mostrar como essa língua servirá para nos colocar nessas zonas de contato e como, a partir delas, nos posicionamos como sujeitos bilíngues.
Por isso, a linguagem passa a ser definida como uma série de práticas sociais e ações por falantes envolvidos em uma rede de relações sociais e cognitivas. É um produto dessas relações sociais e das condições materiais e históricas de cada tempo. A palavra está ligada à vida em si e não pode ser separada dela sem perder sua significação. Interagir linguisticamente com o mundo significa, então, entrar em outra história de interações e práticas culturais e aprender um novo jeito de estar no mundo.
A Educação Bilíngue, a partir dessa perspectiva, passa a ter um papel de extrema relevância na educação e construção do sujeito bilíngue da atualidade. Ela deve focar não somente na aquisição de uma (ou mais) língua adicional, mas também ajudar os alunos a tornarem-se sujeitos globais e responsáveis, à medida que aprendem a funcionar em diferentes culturas, ou seja, para além das fronteiras culturais em que a escolaridade tradicional muitas vezes separa e compara os alunos com falantes monolíngues em cada idioma.
A Educação Bilíngue, ao adotar uma perspectiva multilíngue (GARCIA, 2017), potencializa a visão de que a aprendizagem de duas (ou mais) línguas deve ser integrada, oferece às línguas em foco o mesmo status, e vê seus alunos como aprendizes que usam seus conhecimentos e habilidades em ambas as línguas para aprender mais sobre suas diferenças e similaridades. Os sujeitos bilíngues não são compostos de dois monolíngues, são constituídos do uso que fazem de suas línguas em suas práticas línguísticas.
É importante que as escolas de Educação Bilíngue reflitam sobre a posição que ocupam na formação do sujeito bilíngue do século XXI, que reflitam sobre a sua própria identidade e crenças, e, a partir daí, possam considerar a qualidade e a eficácia da aprendizagem integrada das línguas que ensinam; afinal, a comunidade de fala tem mudado ao longo dos anos pelas facilidades que o mundo globalizado, ávido de comunicação, tem propiciado e não podemos fechar os olhos para isso.
REFERÊNCIAS:
PRATT, M. L. Arts of the contact zone. Profession 91.33-40. New York: MLA, 1991.
GARCIA, O. The Translanguaging Classroom. Philadelphia, Caslon, 2017.
JUSTO, A. Bilingualidade uma nova maneira de estar. Disponível em http://antonio-justo.eu/?p=1340 . Acesso em 15.06.16 às 16h.
TEXTO: Silmara Souza Parise, Assessora de Línguas, be.Living Educação Bilíngue
Quantas vezes, ao dizermos que colocaremos nosso pequeno de 1 ano na escola, ouvimos os seguintes questionamentos: Por quê? É mesmo necessário? Quais os benefícios que trará? Aí vem aquela dúvida, será que estamos tomando a decisão certa? Não seria melhor esperar até que crescesse um pouco mais? Por que tirá-lo do conforto de sua casa se ainda é tão pequeno? Pois convido a todos para, juntos, fazermos uma reflexão sobre o assunto.
Antigamente o papel de educar as crianças era restrito às famílias e às pessoas próximas. Era delas a responsabilidade de, além de cuidar, preparar seus filhos para fazerem parte de um mundo repleto de desafios. Com o passar dos anos e, de acordo com as novas exigências das sociedades, educar deixou de ser apenas uma transmissão de cultura, que passava de geração para geração e passou a ser uma exigência na formação de futuros adultos competentes, capazes de agir e transformar.Mas será que nós, pais e mães, estamos preparados para oferecer experiências desafiadoras e aprendizagens adequadas a cada faixa etária?
Estudos realizados ao longo de séculos comprovam que, a construção da própria identidade bem como o aprimoramento das capacidades de cada criança não se dá de forma espontânea.Educar, social e cognitivamente, significa oferecer situações pedagógicas orientadas que visam valorizar e ajudar no desenvolvimento de suas habilidades.Quando um professor propõe um jogo de boliche ou um jogo de percurso, muitos assuntos e áreas do conhecimento são envolvidos. Desde uma simples contagem, passando pelo estímulo motor, chegando a discussões de regras e normas, respeito ao próximo e companheirismo. Os profissionais de educação, preparados durante anos, possuem um olhar diferenciado, capaz de identificar as necessidades e os anseios de cada grupo.
Na prática, podemos diferenciar claramente uma criança que pôde vivenciar a rotina escolar desde os primeiros anos, daquelas que não tiveram esta oportunidade. Na Global Me, em particular, onde temos a língua inglesa como grande aliada, os estímulos do raciocínio lógico matemático, linguístico, motor e social, têm feito adiferença na vida destes pequenos.
Não podemos deixar de citar a importância da interação entre as crianças, pois é nesta convivência diária, em suas brincadeiras dirigidas ou não pelo professor, que os conhecimentos também são construídos e reconstruídos. São trocas de diferentes vivências familiares, de culturas oriundas de distintas realidades que enriquecem e ajudam a formar o indivíduo.
Esta é uma discussão que certamente não se encerra aqui, pois é por meio da constante avaliação de nossas práticas de ensino que teremos uma educação de qualidade.
Equipe Global Me
Uma das perguntas mais frequentes que ouvimos nas escolas bilíngues é: ”Em quanto tempo meu filho vai começar a falar inglês?”. A resposta é: “Quando ele tiver segurança e bagagem necessária para fazê-lo!”.
No processo de desenvolvimento bilíngue a criança desenvolve-se em processo muito semelhante aquele desenvolvido em relação à língua materna.
Dentro de uma escola bilíngue, as etapas enfrentadas pelas crianças são muito similares a que enfrentam em casa no dia-a-dia. Nas séries iniciais, o objetivo principal é o “listening” e o “comprehension”. Assim como no português a criança ouve, compreende e executa.
A partir dos 3 ou 4 anos, com o vocabulário ampliado, a criança começa a arriscar algumas palavras e expressões corriqueiras, o que aos poucos contribuirá de forma significativa para aquisição da segurança e conforto necessário para que a comunicação efetiva seja desenvolvida. Aos 6 anos os alunos frutos de uma educação bilíngue, começam a se comunicar no idioma, reconhecendo os referenciais em português e em inglês. A partir desta etapa, aperfeiçoar e enriquecer-se-á o vocabulário e o conhecimento gramatical através de expressões e sentenças faladas e trabalhadas.
O processo de transposição (leitura e escrita da língua) é praticamente a última etapa deste processo. Para que o aluno escreva e leia, é necessário que a alfabetização básica em português tenha ocorrido. As regras de linguagem e fonemas compreendidos facilitarão a apresentação e a iniciação de outras regras de linguagem provenientes de outro idioma que poderão ser desenvolvidas com maior facilidade, já que se torna possível identificar a diferença entre um e outro dentro do processo ensino-aprendizagem.
A criança imersa em um ambiente bilíngue tornar-se-á uma pessoa bilíngue, e não um nativo de língua inglesa. O mais importante dentro desta etapa do desenvolvimento infantil de crianças bilíngues é ter consciência que um idioma não se aprende de uma hora para outra, nem mesmo através da imersão. Para que a crianças se comunique, compreenda e utilize qualquer idioma o primordial é a obtenção de segurança e bagagem, do contrário não podemos fazer cobranças. É como se cobrássemos de um aluno pré-escolar perfeição de leitura e escrita sendo que o processo foi iniciado a pouco.
Renata Louzada, Coordenadora Pedagógica Amazing School
Muitas pessoas me perguntam sobre os castigos, se é certo dar uma palmadinha de vez em quando, se o “cantinho do pensamento”, ou “cadeirinha do limite” resolvem. Enfim, o que fazer quando os filhos e alunos desobedecem.
Em primeiro lugar, creio que o mais importante seja dizer que não se deve bater nos filhos, aliás, não se deve bater em ninguém. Bater é covardia, é uma forma muito primitiva de resolver conflitos. Nós, humanos, dotados de capacidade de pensamento, temos que ter outras formas de solucionar impasses.
Quando um pai ou uma mãe batem numa criança, mesmo que ela desobedeça, estão mostrando que perderam o controle da situação, estão fracos.
Além disso, estão passando uma mensagem para ela, de que isso é permitido, estão autorizando a violência. Sim, porque pais são modelos, se os pais fazem, a criança também tem direito de fazer.
Quando pais batem em filhos, estão sendo covardes… é uma mão grande batendo numa criança pequena.
E não resolve, só gera medo. Vocês acham bom os filhos terem medo dos pais? E o “cantinho do pensamento?”, adianta?
Bom, qual é a finalidade de mandarem a criança “pensar” a cada ato errado que ela fizer? Quem garante que lá no cantinho ela está realmente pensando no assunto, que sabe porque está sendo punida? Muitas crianças relatam que gostam de ir para o cantinho, assim têm tempo para pensarem na vida… em tudo, menos na questão que as levou para lá.
Algumas dicas:
Crianças precisam conhecer de antemão as regras de casa, da escola. Isso dá segurança, assim elas mesmas sabem quais são as expectativas, até onde podem ir.
Ao conhecer as regras, as crianças também precisam saber quais serão as consequências caso desobedeçam uma vez, caso desobedeçam mais vezes. Um exemplo: Na escola, se a criança bate em um amigo, a regra pode ser que na primeira vez que isso ocorrer ela será chamada à atenção, mas em caso de reincidência, será encaminhada à coordenação e perderá alguma atividade e assim por diante.
Sabendo quais são as expectativas que temos em relação ao comportamento e as consequências em caso de não cumprimento, a própria criança compreende melhor sua responsabilidade e sabe quais as consequências caso não obedeçam.
Não é necessário criar um “cantinho do pensamento”, mas é sim necessário cumprir o que foi determinado, pois isso será fundamental para que numa próxima vez a criança saiba que haverá consequências e que podem não ser boas para ela.
Pedir desculpas, de coração, também faz parte das responsabilidades das crianças. Muitas pensam que é só pedir desculpas que tudo se resolve. Não se trata disso, mas aos poucos é necessário mostrar que aquela atitude magoou outra pessoa e que o pedido de desculpas, se não resolve, atenua e faz parte da boa educação e é sim regra de boa convivência social.
O cumprimento dos combinados é fundamental, pois quando os adultos ameaçam, ameaçam, mas nunca cumprem, as crianças logo captam essa dinâmica e, sabendo da impunidade, desobedecem, pois os adultos perdem credibilidade.
Vale ressaltar que, se seus filhos (ou alunos) andam desobedecendo demais, se você tem usado o cantinho como estratégia quase diária, certamente seus métodos não estão eficazes. Reavalie seu sistema, talvez seja a hora de ameaçar menos e ser mais firme nas decisões.
Lembrem-se: bater não é o caminho, pode até não traumatizar, mas não é justo.
Marieta P. Lefèvre, Coordenadora Pedagógica Ed. Infantil Builders