OEBi Olympics 2023 supera edições anteriores em evento que reuniu 12 escolas associadas

O tradicional evento esportivo OEBi Olympics (antigo Sports Festival), promovido pela Organização das Escolas Bilíngues (OEBi), foi realizado entre os dias 11 e 13 de abril, no Eldorado Atibaia Eco Resort, em Atibaia (SP). A décima edição do festival reuniu aproximadamente 1500 alunos de 12 escolas associadas à OEBi, superando o número de escolas participantes das edições anteriores.

Segundo Andreia Rocha, diretora de integração da OEBi e diretora da Amazing School, a edição deste ano teve o aumento no número de atividades. Anteriormente, a quantidade de práticas esportivas disponíveis era seis, enquanto na edição deste ano, o número subiu para dez. ‘’Dessa vez, os estudantes possuíam algumas opções diferentes de modalidades, como o vôlei de praia e a queimada invertida, que foi praticada em uma quadra de tênis de saibro”, diz a diretora. “Foi uma experiência bastante divertida, principalmente porque foi o primeiro contato de alguns com esses esportes.”

Outro ponto que Andreia destaca, juntamente com a diversidade de modalidades esportivas, foi a quantidade de alunos participantes. ‘’Na edição anterior, tínhamos uma média de 150 alunos por dia. Nesta edição, tivemos o dobro de escolas, que elevou o número de alunos por dia para 500 estudantes. Ficamos muito felizes, pois conseguimos reunir um número recorde de frequentadores em um ambiente confortável e seguro.’’, comemora.

A diretora explica que o OEBi Olympics teve como principal objetivo a integração entre as escolas parceiras. “As equipes possibilitam a socialização com os colegas de outras escolas e conhecer novas pessoas, e nós incentivamos essas trocas de vivências”.

 

Retomada do evento

Para a décima edição, o modelo do evento precisou ser reformulado para se adaptar à realidade dos alunos, uma vez que passaram por um longo distanciamento social durante o período da pandemia. No OEBi Olympics, além das práticas esportivas, os estudantes exercitaram a cooperação, o trabalho em equipe e a socialização.

“A base do ser humano é viver em conjunto”, afirma Andreia. “É perceptível o impacto negativo que o distanciamento deixou nas pessoas após ficarem isoladas por mais de dois anos. Por isso trabalhamos também o aspecto psicológico dos nossos estudantes neste evento”.

Os organizadores do evento observaram que a realização do encontro, por estar atrelado diretamente à saúde mental das crianças, foi uma experiência muito mais desafiadora. Andreia julga que o resultado foi muito positivo, já que a paralisação de três anos devido a pandemia possibilitou que a organização efetuasse a maior edição deste festival até hoje.

 

Novo espaço, muito mais verde
Famílias, alunos e professores destacaram os benefícios do lugar escolhido para a décima edição do evento por se tratar de um ambiente que possibilita a prática de atividades ao ar livre e um maior contato com a natureza – cenários não muito comuns para o cotidiano dos estudantes.

Além das práticas esportivas, Andreia comenta que os participantes aproveitaram para explorar novos sabores durante as refeições disponibilizadas pelo resort. Segundo ela, muitos dos estudantes ficaram animados com a liberdade de escolha dos alimentos.

Impacto do esporte na saúde mental

Uma das discussões mais relevantes nos últimos anos envolvendo o esporte, sobretudo após a pandemia de Covid-19, é a relação com a saúde mental. Estudos divulgados em 2021 pelo Governo do Estado de São Paulo revelam que praticar exercícios físicos de forma regular ajuda a prevenir o desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade – além de contribuir para uma função nervosa mais saudável.

A Organização das Escolas Bilíngues (OEBi) busca promover esse comportamento através de eventos e atividades que vão além do ambiente escolar tradicional, como o OEBi Olympics. E, de acordo com a diretora de integração, a OEBi tem planos para mais encontros como esse. ‘’Essa foi a primeira atividade de integração desde a pandemia. Ainda teremos jogos amistosos entre as escolas, visando justamente as atividades esportivas e a socialização. Esporte é vida!’’ completa Andreia.

 

Confira os vídeos do evento referente aos dias 11,12 e 13 de abril:

Acreditando em uma educação que acolhe valores que transformam, a Kinder Kampus School prepara alunos bilíngues para a vida

A Kinder Kampus School, escola associada à OEBi, foi fundada em 1999 e é sediada na Vila Andrade, zona Sul de São Paulo. Há 24 anos, a instituição é referência em qualidade de ensino e educação! O ensino bilíngue está inserido na Kinder Kampus pela imersão no Inglês desde o primeiro ano de atividade e o número de turmas cresceu acompanhando a demanda. Atualmente, a Kinder Kampus atende em média 300 alunos, do Infantil ao Ensino Fundamental.

Parceria com a OEBi

“Acompanhei toda a história da OEBi. Estou na associação desde a primeira reunião”, destaca Fernanda Nyari. A Diretora Geral e Mantenedora afirma que, no início, poucas escolas se intitulavam bilíngues, sendo a Kinder Kampus uma das únicas que se enquadrava na proposta.

Fernanda Nyari foi presidente da OEBi no período entre 2015 e 2017, ajudando na organização e formalização do projeto. Atualmente, a gestora não faz parte da diretoria, mas sempre teve uma participação muito ativa nas atividades da organização.

A diretora da Kinder Kampus afirma ainda que a parceria com a OEBi é muito importante no que diz respeito à troca de experiências, informações, dúvidas e acordos. “Nós não nos vemos como concorrentes, mas sim como escolas que se agregam”. A comunicação entre as entidades é fundamental para um melhor funcionamento individual. “A OEBi é primordial para as escolas”, explica Fernanda Nyari.

Proposta

“Nossa escola é conhecida por ter um ambiente muito acolhedor”, destaca Fernanda Nyari. A Kinder Kampus tem uma proposta acolhedora, focada no conteúdo curricular e soft skills, o que visa o aprendizado do aluno por meio de vivências e estimula a curiosidade pelo novo. A equipe dá atenção às singularidades e relações interpessoais de cada estudante, com foco nos aspectos emocionais, cognitivos e sociais durante o processo de aprendizagem.

“Trabalhar com Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia é tão importante quanto trabalhar com Inteligência Emocional, Empreendedorismo e Educação Financeira”, diz a diretora. Além de todas as disciplinas citadas, os alunos da Kinder Kampus também aprendem sobre resiliência, paciência, respeito ao próximo, entre outros valores que eles acabam por levar para a vida fora do ambiente acadêmico.

A Kinder Kampus busca desenvolver alunos criativos, autônomos e com instinto de liderança. “O mais importante para nós é a formação do aluno enquanto cidadão. Procuramos desenvolver alunos preparados para atuar em qualquer área”, destaca a pedagoga. Fernanda Nyari comenta ainda sobre a importância de ensinar os alunos a alcançarem seus objetivos, incentivando-os a traçar metas e ter os propósitos claros, assim como fazer boas escolhas e saber que cada um é o único responsável por suas escolhas e quem arcará com as consequências das mesmas.

Inglês na infância 

“Estudos comprovam que a criança que cresce bilíngue na primeira infância tem o desenvolvimento cerebral diferente de uma criança monolíngue”, afirma a diretora. Fernanda Nyari menciona a facilidade com que o jovem terá em aprender um terceiro idioma, além de poder desenvolver novas habilidades também em outras áreas do conhecimento.

A Kinder Kampus acredita que quanto mais fluentes os estudantes forem, mais longe eles podem chegar. “O bilinguismo é a essência da escola, consideramos a língua inglesa fundamental”, diz a gestora.  O objetivo da instituição é preparar seus alunos para voarem alto. “O inglês é a base, é essencial”, conclui Fernanda Nyari.

Na Kinder  Kampus, o Inglês é uma ferramenta de trabalho, pois os alunos são imersos em um ambiente em Inglês, no qual nem percebem que estão aprendendo uma língua diferente. “É divertido e natural”, afirma a diretora.

Carga horária do idioma

Na Educação Infantil, 90% das atividades acontecem em inglês. A língua inglesa é introduzida na rotina dos estudantes desde cedo para que o aprendizado do idioma ocorra de forma natural. 

Já no Ensino Fundamental Anos Iniciais, do 1º ao 5º ano, os alunos têm pouco mais de 12 horas de inglês na semana. Graças à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a carga horária do português aumenta. No período da manhã, o idioma usado é o português e, na parte da tarde, as atividades são todas realizadas na língua inglesa. A partir do 3º ano, os alunos ainda são introduzidos também ao Espanhol.

Por fim, nos anos finais do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano, as aulas são intercaladas entre aulas em Espanhol, Inglês e em Português, por exemplo, em um dia o aluno pode ter Math, Geografia, Science, Social Studies etc.

Estrutura

A Kinder Kampus possui duas unidades, uma que atende o Ensino Fundamental e outra voltada para a Educação Infantil. Ambas contam com espaços abertos, quadras, bibliotecas, além das salas de matérias específicas, como Artes, Música e os laboratórios de Ciências. Cada turma tem a sua sala de aula, que serve como ponto de referência para as crianças, mas em boa parte do tempo os estudantes circulam por todo o ambiente escolar.

Por serem prédios construídos especificamente para serem a Kinder Kampus School, foram pensados e planejados para atender uma faixa etária inicial, nenhum deles tem escadas ou degraus de qualquer tipo. Todos os acessos são feitos a partir de rampas. “É realmente um prédio de escola, não uma casa adaptada”, afirma a diretora.

Builders: há 25 anos formando alunos bilíngues através do amor e para a sustentabilidade

Parceira da OEBi, escola se destaca pela filosofia da educação através do amor

O bilinguismo tem se tornado cada vez mais importante no mundo globalizado. Ser capaz de se comunicar em mais de uma língua pode abrir portas para o desenvolvimento infantil, acadêmico, social e profissional. Acreditando nisso, há 25 anos a Builders Educação Bilíngue, escola localizada na zona oeste de São Paulo, foca no ensino bilíngue por imersão desde a primeira infância.

Mas ser bilíngue vai além de saber falar duas línguas. De acordo com a diretora pedagógica Ana Célia Campos, é necessário ser capaz de se adaptar a outras culturas e relacionar-se bem com outras pessoas. Para alcançar a excelência em sua proposta pedagógica, a Builders destaca a importância da formação integral do aluno e do desenvolvimento socioemocional, para que os estudantes possam se tornar adultos seguros emocionalmente, autônomos, acolhedores, colaborativos, tecnológicos, protagonistas de suas próprias escolhas e, claro, verdadeiramente bilíngues.

“Em nossa escola, os alunos passam a maior parte do dia vivendo em inglês. Conversas, atividades, brincadeiras, leituras, até pensando por meio da língua estrangeira. Isso faz com que a criança esteja imersa em outra cultura, sem precisar esquecer da cultura do seu próprio país”, destacou Ana Célia. “Há 25 anos tínhamos que explicar que o bilinguismo não fazia mal. Hoje as famílias entendem que o bilinguismo é indispensável no mundo atual. Para aprender, nada melhor do que viver”, complementa.

Excelência acadêmica comprovada

Na Educação Infantil da Builders, o inglês é trabalhado em quatro horas diárias por meio das atividades, espaços de aprendizagem e projetos interdisciplinares. No Ensino Fundamental, o currículo é bilíngue, interdisciplinar e com instrução em português e inglês. A partir desse segmento, o espanhol também se torna parte da grade de estudo dos alunos. No Ensino Fundamental II, além do currículo bilíngue, os alunos passam a ter mais projetos de intervenção prática nas três línguas estudadas.

A excelência acadêmica da Builders é um de seus grandes diferenciais. O material didático é todo desenvolvido pela própria equipe, junto aos assessores especialistas, e o currículo é baseado nos pilares da escola, respeitando a BNCC, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Common Core, conjunto de padrões acadêmicos para o ensino fundamental e médio, nas áreas de matemática e língua inglesa, que foi desenvolvido nos Estados Unidos e é adotado por mais de 40 estados americanos.

Os padrões do Common Core são frequentemente associados a uma abordagem mais rigorosa e baseada em habilidades para o ensino e a aprendizagem. Eles estabelecem o que os alunos devem saber e ser capazes de fazer em cada série escolar, desde o jardim de infância até o 12º ano. O objetivo é garantir que todos os alunos estejam prontos para a faculdade e para a carreira, independentemente de onde morem ou estudem.

O espaço físico da escola é outro fator que se destaca entre os diferenciais, integrando o processo de aprendizagem da criança com ambientes que favorecem a mobilidade e a autonomia. Os espaços são inspiradores, seguros, confortáveis e incentivam a liberdade, o contato com a natureza e convidam à criatividade.

A arquitetura pedagógica da Builders é para todos os alunos, com estratégias personalizadas de acordo com os interesses das diferentes faixas etárias. A escola acredita em observar, acolher e criar vínculos com os alunos para ensinar a aprender. Com tudo isso, o objetivo é formar alunos com foco em integridade, pensamento crítico, consciência social e sustentabilidade.

Escola que educa através do amor e para a sustentabilidade

Fundada em 1997, a Builders nasceu do sonho de três irmãs pedagogas que buscavam investir na formação de crianças bilíngues, em um momento em que a oferta de escolas com essa proposta ainda era limitada. Com uma filosofia de educação baseada no amor e para a sustentabilidade, a escola tem como principal eixo a busca pelo olhar individualizado para cada criança, algo que faz a diferença no acompanhamento do desenvolvimento de cada uma em suas particularidades.

Para fazer valer a filosofia da escola, a Builders investe principalmente nos colaboradores, de modo que eles possam se autoconhecer e se reconhecer como exemplo a ser seguido no ambiente escolar. Que entendam o seu propósito; participem de formação; que tenham certeza de que amam verdadeiramente o que fazem. Assim, a escola incentiva os profissionais a realizarem seu trabalho de maneira mais leve, amorosa, conseguindo refletir a educação através do amor na prática.

“A nossa diferença para as outras escolas é o quanto investimos na formação de uma pedagogia terapêutica para o próprio professor, para que ele tenha condições de fazer mediações inteligentes, provocações que despertem o gosto pela pesquisa, propostas desafiadoras e que tenham um profundo respeito pelos alunos e seu processo de autodescobrimento. Eles meditam diariamente com o grupo e exercitam a pedagogia através do amor no seu dia a dia”, destaca a diretora pedagógica Ana Célia.

Expansão

Após 25 anos de história e uma escola-irmã fundada com base nos mesmos princípios norteadores – a Gara School – em 2023 a Builders deu mais um passo em sua expansão com a oferta do Ensino Fundamental II. Essa expansão é motivada pela enorme necessidade de garantir aos jovens uma educação que os tenha no centro do processo, que os projete para seus próprios anseios, que os respeitem e valorizem suas habilidades e competências.

“A educação focada no livro didático e na ‘decoreba’ está tirando dos jovens a oportunidade e capacidade de resolução de problemas reais que podem transformar o futuro e suas vidas”, afirma Ana Célia.

Para exemplificar as mudanças de paradigmas que inspiraram o projeto de expansão da Builders, o diretor geral Giuliano Amaral cita o processo admissional de universidades como Stanford e Harvard, que valorizam cada vez mais o autoconhecimento e a capacidade do aluno de expressar quem ele é.

Segundo Giuliano, “nos últimos 20 anos, as soft skills têm sido percebidas pelo mercado como fundamentais no desempenho profissional, especialmente de líderes. Em seguida, o currículo das universidades passou a ser revisto para também desenvolvê-las e, mais recentemente, os vestibulares começaram a rever seu processo avaliativo para medir o aluno em dimensões como autoconhecimento, controle emocional e consciência social e ambiental”, explicou. “Essas mudanças demonstram um princípio básico da proposta pedagógica da Builders desde sua fundação: as habilidades socioemocionais são bem desenvolvidas quando bem trabalhadas desde o início da vida escolar do aluno.”, afirmou o diretor.

Na busca por contribuir com o processo de aprendizagem e nova fase dos alunos, o Ensino Fundamental II da Builders contará com um professor-tutor bilíngue, além dos professores especialistas, que irá acompanhar, de forma individualizada, todo o percurso do aluno durante o ano letivo.

Parceria com a OEBi

A relação da Builders com a Organização das Escolas Bilíngues de São Paulo (OEBi) vem desde 2000, quando as fundadoras da escola idealizaram e recomendaram a formação da Organização, com o objetivo de representar e auxiliar as escolas bilíngues.

“Quando abrimos a Builders, sentíamos necessidade de conversar sobre bilinguismo. No ano 2000, reunimos diversos diretores de escolas bilíngues e internacionais para fundar a OEBi. A intenção era justamente a de unir esforços em prol de uma educação bilíngue de qualidade”, ressaltou Ana Célia Campos, destacando que, para ela, é muito importante que todos os gestores tenham acesso a essa troca e saibam como preparar os alunos para a complexidade do mundo atual e futura.

Oportunidades de aprendizagem da educação bilíngue

por be.Living

A educação bilíngue transcende o aprendizado do inglês como um segundo idioma. Diferente de aprender inglês, nossas crianças aprendem em inglês. A segunda língua torna-se, portanto, o meio pelo qual a instrução acontece.

Na be.Living, essa instrução se dá o tempo todo, através das mais diversas situações propostas para que as crianças vivenciem o dia a dia em inglês: das atividades previstas no currículo escolar, às relações e formas de expressão, pensamento lógico e no trabalho com o corpo e com as artes. Nosso intuito é promover circunstâncias diversificadas para que as crianças possam experienciar a função social da língua inglesa de maneira significativa, gerando, assim, efetiva aprendizagem.

Nossa consultora de Bilingual Education, Silmara Souza Parise, explica que a vivência diária da língua inglesa no contexto escolar – onde vários assuntos são estudados, permite ao estudante aprender esse idioma em circunstâncias que potencializam o desenvolvimento linguístico, cognitivo e multicultural, propiciando uma visão de mundo mais ampla e, consequentemente, maior respeito às diferenças culturais.

Silmara afirma que aprender outro idioma desde a infância no cotidiano escolar é mais natural e espontâneo. “Isso porque a aprendizagem ocorre em ambientes, ações e interações que fazem sentido para a criança. É o mesmo processo da aprendizagem da língua materna: a vivência cotidiana”.

A especialista comenta que a infância é uma grande janela de oportunidade para aprender uma segunda língua com fluência. “Crianças são mais suscetíveis às influências ambientais, o que promove maior estímulo cerebral. Quando somos pequenos, não nos damos conta que estamos aprendendo outro idioma, pois tudo faz parte do nosso acervo linguístico e da nossa necessidade de comunicação. À medida que crescemos, tomamos consciência de que há dois ou mais idiomas envolvidos em nossa comunicação e, então, vamos ‘separando’ as línguas e aprendendo a usá-las de acordo com a situação de comunicação do momento. A partir daí se dá a conscientização de que há mais de uma língua de comunicação, com suas semelhanças e diferenças”.

Além de saber diferenciar semelhanças e diferenças entre línguas, a criança amplia a possibilidade de comunicação na comunidade internacional, conscientizando-se de sua posição como cidadã do mundo. “É desenvolvida uma compreensão cultural mais ampla e maior sensibilidade às diferenças multiculturais, maior tolerância e harmonia social”.

Silmara aponta que as oportunidades de aprendizagem oferecidas no contexto de escola bilíngue são muitas. “Na esfera cognitiva, a educação bilíngue favorece a resolução de problemas e habilidades analíticas, o raciocínio lógico e permite melhor formação de conceitos. No pessoal, estimula a criatividade, eleva a autoestima, desenvolve flexibilidade e adaptação, melhora as habilidades interpessoais e sociais. E no âmbito curricular, a compreensão e o desenvolvimento de conceitos em mais de um idioma permitem a transferência de habilidades acadêmicas entre os idiomas, facilitando o aprendizado colaborativo e cooperativo em um ambiente de linguagem diversificada”.

Veja no site da be.Living.

Confira as novidades no site da OEBi: mais conteúdo e facilidade de navegação

A Organização das Escolas Bilíngues (OEBi) acaba de apresentar uma série de atualizações em seu site, com o objetivo de valorizar as atividades da entidade e oferecer uma melhor experiência aos usuários.

Uma das principais atualizações é a inclusão de um módulo de carrossel na página inicial do site, onde é possível visualizar as novidades e notícias mais importantes da OEBi. Essa seção permite que o usuário esteja sempre atualizado com as informações mais recentes.

Outra mudança importante foi a criação de um módulo com outras notícias recentemente publicadas sobre a OEBi e escolas associadas, localizado logo abaixo do carrossel. Dessa forma, o usuário tem acesso fácil a uma ampla variedade de conteúdos relevantes.

A página interna com todas as notícias também foi incluída no menu do site, para facilitar ainda mais o acesso aos conteúdos. Além disso, a apresentação sobre a OEBi foi movida para a página “A nossa força”, que agora apresenta o conteúdo de forma mais clara e objetiva.

Com essas atualizações, a OEBi reforça seu compromisso em oferecer sempre o melhor para seus associados e para o público, proporcionando uma experiência de navegação moderna e intuitiva em seu site.

Para conferir todas as novidades, acesse: https://oebi.org.br/

OEBi é entrevistada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre o crescimento das escolas bilíngues no Brasil

Kevin Soger, presidente da OEBi, concedeu entrevista ao jornal Estado de S. Paulo sobre o crescimento das escolas bilíngues no Brasil. A matéria “Passaporte para o futuro” foi publica no dia 29 de março, no caderno sobre Educação Bilíngue.

A publicação aborda as diretrizes aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2020 a respeito dos requisitos que uma escola deve cumprir para ser considerada bilíngue. Além disso, aborda a riqueza cultural que a segunda língua proporciona e apresenta a história da fundação da Kindy, associada à OEBi.

O mesmo caderno publicou ainda uma reportagem com a Global Me, escola associada à OEBi, que construiu uma segunda unidade para o Ensino Fundamental.

Leia o caderno do Estadão completo aqui.

10 dicas para os pais durante o período de adaptação na Educação Infantil

Por Érica Santos, coordenadora pedagógica da Educação Infantil
SEE-SAW Educação Bilíngue

Érica Santos, coordenadora pedagógica da SEE-SAW, apresenta dez dicas importantes para o período de adaptação na Educação Infantil. Confira:

  1. Converse com o seu filho(a) antes do início das aulas, dando informações agradáveis sobre o novo momento em sua vida.
  2. Nos primeiros dias, quando acompanhar a criança na nova rotina, procure deixá-la livre, sem pressioná-la, disponibilizando tempo para que ela se familiarize com o ambiente, as professoras e assistentes. Não se preocupe caso ela ainda direcione a você suas solicitações. Aos poucos você pode estimulá-la a procurar as professoras para obter o que deseja ou mostrar algo do seu interesse.
  3. Quando for o momento de sair de sala, procure demonstrar confiança e segurança. É importante que a criança sinta que você aprova e está tranquila com a permanência dela na escola.
  4. Chorar é uma reação normal da criança mediante situações novas, é uma forma de comunicação. Não é preciso dizer que não se deve chorar; é importante respeitar as reações e sentimentos das crianças. A professora seguramente encontrará tempo para confortá-lo, dando o acolhimento necessário para que, naturalmente, ele sinta-se confiante neste novo espaço.
  5. A rotina é muito importante para fazer a criança sentir-se integrada e feliz. Evitem as faltas, a não ser em caso de doença, indisposição ou extrema necessidade, pois a classe, a cada dia, reinicia um processo de descoberta do mundo. Uma criança que se atrasa, ou que se ausenta com frequência, acaba perdendo a dinâmica que gerou novos trabalhos ou brincadeiras dentro do grupo.
  6. É comum a criança apresentar, nesta fase, uma série de mudanças de comportamento, tais como, agitação, atitudes regressivas, dependência, ansiedade, raiva ou cansaço. Essas reações vão desaparecendo, gradativamente, a partir do momento em que ela vai se sentindo mais próxima às professoras e aos colegas, canalizando, assim, para a escola, grande parte de seus sentimentos e necessidades.
  7. Preparem-se para recaídas: seu filho(a) pode entrar e ficar bem nos primeiros dias, mas depois, apresentar dificuldade para entrar na classe ou vir para a escola. Isso é normal e esperado, já que a curiosidade inicial foi saciada e a criança começa a sentir a separação dos pais de maneira mais latente.
  8. Objetos de transição, como chupeta ou naninha, são importantes nesta fase, pois servem como mediador entre a casa e a escola, transmitindo segurança e conforto para a criança lidar com os novos desafios. Progressivamente, ela vai adquirindo confiança na sua capacidade de criar e se aventurar além da família, deixando esses objetos de lado e experimentando sua participação em situações novas.
  9. Durante este período, a rotina doméstica não deverá ser alterada, como por exemplo, mudar a criança de quarto ou introduzir novas atividades, visto que podem gerar ainda mais insegurança e ansiedade. Depois da adaptação concluída, e observando que a criança está tranquila e confiante, os pais podem seguir com seus combinados pessoais.
  10. Não comentem eventuais dúvidas na frente do seu filho(a). A escola (coordenação, orientação, professoras e direção) está preparada para ouvi-los e orientá-los sobre qualquer questão que sintam necessidade de esclarecimento. Sua segurança e confiança são fundamentais para que a criança incorpore com tranquilidade a chegada à escola.

OEBi Olympics vai reunir mais de 2,5 mil alunos de escolas bilíngues em abril

O tradicional Sports Festival, evento focado em atividades esportivas e realizado pela Organização das Escolas Bilíngues (OEBi), volta em 2023 com novo nome e ainda maior. Agora chamado de OEBi Olympics, o festival vai acontecer entre os dias 11 e 13 de abril e promete reunir mais de 2,5 mil alunos de escolas associadas à OEBi. Serão três dias de competições esportivas e muita integração entre os estudantes.

Queremos estimular o trabalho em equipe, valorizar o fair play e promover a cooperação e o respeito entre as crianças e os jovens, afirma Andreia Rocha, diretora de integração da OEBi e diretora da Amazing School. “Tudo isso de forma muito divertida e prazerosa”. Esta será a décima edição do festival. “Estamos muito animados em fazer esse evento crescer, com a participação das escolas da OEBi.”

O festival era organizado anualmente mas precisou ser suspenso durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19. A retomada do evento em 2023 promete ser, por isso, uma das maiores edições desse encontro.

 

Novidades desta edição

Uma das novidades do festival em 2023 é a mudança de local. Os alunos vão agora curtir o Eldorado Atibaia Eco Resort, em Atibaia (SP), que possui um amplo espaço verde e várias áreas cobertas que são perfeitas para a prática esportiva.

Segundo Andreia Rocha, os locais utilizados para as atividades serão previamente visitados por uma equipe formada por profissionais de Educação Física das escolas associadas. “Durante essa visita técnica ao local, vamos organizar todo o evento ao lado da equipe de recreação”, afirma Andreia Rocha.

O evento conta também com o suporte e o patrocínio da Forma Turismo, empresa especializada em viagens estudantis e líder em seu segmento. A empresa vai auxiliar a OEBi na logística e na organização do evento.

A OEBi
A Organização das Escolas Bilíngues (OEBi) foi criada em outubro de 2000 com o objetivo de qualificar, dar voz e relevância às escolas de ensino bilíngue e ao BILINGUALISM. Reunindo as principais escolas da modalidade no estado de São Paulo, a OEBi acredita na importância do bilinguismo para a formação de crianças e jovens, de modo a prepará-los para os desafios da vida adulta e do mundo globalizado. A principal meta da OEBi é aprimorar o ensino bilíngue no país.

Acesse o site da OEBi para conhecer mais: https://www.oebi.org.br/

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(Fotos de divulgação: https://eldoradoatibaia.com.br/)

“Queremos formar pessoas sensíveis, que saibam atuar de forma responsável”, diz Marina Freitas, da My School, associada à OEBi

A Proposta da My School apoia-se nos pilares da formação socioemocional, da vida saudável, da relação com o mundo e da formação cultural e acadêmica. A escola busca promover a construção de identidade, autonomia e o uso consciente do espaço e dos recursos. “Queremos formar pessoas sensíveis, que saibam atuar de forma responsável. Cidadãos conscientes e críticos, que saibam o papel deles na sociedade”, diz Marina Freitas, sócia e diretora pedagógica do colégio.

A escola conta com três unidades. Uma delas, na Vila São Francisco, Zona Oeste de São Paulo, atende crianças do berçário ao Ensino Fundamental II. As outras duas encontram-se no bairro da Pompeia, também na Zona Oeste. Uma delas recebe crianças da Educação Infantil e a outra atende o Ensino Fundamental completo. As três unidades da My School atendem cerca de 260 alunos.

 

Proposta e metodologia

Com uma metodologia muito própria e diferente da maioria das escolas, a My School tem todo o material didático e pedagógico desenvolvido pelo próprio colégio. A elaboração do currículo foi pensada visando ao engajamento emocional dos alunos com as disciplinas para, com isso, eles aprenderem a partir do afeto.

“A nossa abordagem explora muito as artes”, conta a diretora. “Trabalhamos muito com o desenho como recurso expressivo. Recebemos uma influência forte da pedagogia Waldorf, mas sem trazer os aspectos religiosos. Somos uma escola laica. Usamos especialmente os recursos artísticos sugeridos por essa pedagogia”, ressalta Marina.

Na educação infantil, a abordagem é lúdica e através de vivências, para as crianças aprenderem e construírem os conceitos na prática. Por trabalhar com imersão, aproximadamente 80% do tempo das aulas da educação infantil são em inglês – com exceção da aula de educação física, que é dada por um professor especialista. No Ensino Fundamental, essa carga horária diminui. Os estudantes têm cinco aulas diárias em português e três em inglês.

Além da língua inglesa, alunos do Ensino Fundamental também têm contato com o espanhol. No Fundamental I são duas aulas por semana e nos anos finais, no Ensino Fundamental II, esse número aumenta para três aulas por semana.

 

Inglês na infância

“Existem vários estudos científicos que comprovam que pessoas bilíngues na primeira infância têm menos consequências de doenças como, por exemplo, o Alzheimer”, diz a sócia da instituição. A escola acredita que o bilinguismo vai além do aprender a falar inglês. Ele forma pessoas mais saudáveis, flexíveis e criativas.

A My School busca formar alunos que usem o inglês não só como um diferencial no mercado, mas como um recurso para se comunicar com pessoas ao redor do mundo, aprender novas culturas e ampliar a vivência e a noção de vida de cada um. “O bilinguismo é um universo muito rico e é um privilégio para quem tem essa vivência na primeira infância”, conclui Marina.

 

Estrutura

A My School acredita que, através da brincadeira, as crianças desenvolvem a capacidade de interagir socialmente e de conhecer melhor o mundo e a si mesmas. O colégio estimula o movimento para todas as faixas etárias no intuito de treinar a coordenação motora e produzir conhecimento a partir da experiência.

Para as turmas do Berçário e Educação Infantil estão disponíveis ateliês de arte, dança, música, dramatização e movimento, playgrounds, sala de leitura – com títulos em português e inglês – salas de aula aconchegantes, entre outros espaços que exploram o desenvolvimento de autonomia e criatividade.

Os estudantes do Ensino Fundamental contam com um espaço integrado de aprendizagem de arte e ciência (Espaço Leonardo Da Vinci), um ambiente de leitura, pesquisa e uso de tecnologia, quadra esportiva entre outros espaços destinados à aprendizagem e interação social.

 

Parceria com a OEBi

“Como professora, eu já havia tido acesso a benefícios importantes em razão de iniciativas da OEBi. Participei de encontros que foram agregadores para a minha formação”, declara Marina Freitas.

Falando sobre eventos realizados pela OEBi, envolvendo alunos das escolas associadas, a diretora pedagógica afirma ser uma oportunidade muito boa para os alunos conhecerem crianças de outras escolas no contexto bilíngue, ampliando o repertório deles. “Assim que eu abri a escola, tive essa vontade de fazer parte da OEBi, porque é um espaço de troca muito rico, um espaço de ética muito bacana”.

“Formamos alunos autorreflexivos e pensadores”, diz Patricia Facchini, diretora da Integration School, associada à OEBi

Na Integration School, o respeito à infância, o acolhimento e o afeto são as bases para oferecer uma educação bilíngue de qualidade. A escola bilíngue adota a abordagem socioconstrutivista há mais de 20 anos e possui duas unidades no bairro da Vila Andrade, em São Paulo.

Proposta pedagógica

The Integration School atende, em média, 180 estudantes da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I. De acordo com Patricia Facchini, diretora pedagógica da escola, a imersão é quase total na língua inglesa na Educação Infantil. “Praticamente 75% do tempo das crianças na escola acontece em inglês. A partir dos três anos de idade, é introduzida a língua portuguesa, mas ainda sim é muito pouco”, diz Patricia. “As crianças são alfabetizadas nas duas línguas”, complementa.

No Ensino Fundamental I, os alunos passam o dia todo na escola. Metade do período é ministrado na língua portuguesa e a outra metade, na língua inglesa. No total, são 15 horas semanais de aulas em inglês.

Segundo Patricia, a Integration School tem como principal objetivo formar alunos leitores, escritores e pesquisadores bilíngues. “Temos muitos projetos que incentivam as crianças a ler e a escrever. Hoje, temos o mundo na palma da mão e queremos sempre que nossos alunos pesquisem as fontes e a veracidade das informações”, diz. “Temos o trabalho de questionar os nossos estudantes e buscamos sempre ouvir suas opiniões. Formamos alunos autorreflexivos e pensadores”.

Bilinguismo na infância

A escola acredita que o bilinguismo não é apenas uma vantagem linguística. Patricia pontua que a neurociência comprovou que crianças que articulam o cérebro desde pequenas têm melhor memória, raciocínio lógico matemático mais apurado, pensamento mais flexível e acesso a mais informações.

A diretora acredita que ser bilíngue não é opcional atualmente. “Hoje, em qualquer profissão o inglês é exigido. Não é mais considerado um diferencial”, afirma Patricia Facchini. “Aprender o inglês na primeira infância facilita todo o processo”.

Estrutura da Integration School

As duas unidades da Integration School contam hoje com salas grandes e bem arejadas, além de refeitórios. Na unidade da Educação Infantil, há três parques distintos e sala de sono. Já no Fundamental I, a escola possui uma quadra poliesportiva, salas com recursos digitais e outros espaços que somam a infraestrutura para o bem-estar dos estudantes.

Cambridge e vivências externas

De acordo com a diretora, a Integration School é aprovada pelos representantes da University of Cambridge ESOL Examinations. Os alunos do Ensino Fundamental I passam pelo ciclo de três certificações do Cambridge. Os estudantes do 3º ano podem prestar o exame Starters. Já os estudantes do 4º ano podem prestar o exame Movers. E os alunos do 5º ano prestarão o Flyers. Esses certificados avaliam a proficiência nas habilidades de escrita, fala e escuta dos alunos na língua inglesa e seus resultados têm reconhecimento mundial.

Além da sua programação regular, a Integration School prioriza que seus alunos tenham diferentes experiências fora da escola. O Intercâmbio Cultural é uma delas. Desde 2013, a escola tem parceria com a McDonogh School, escola americana situada em Baltimore, em Maryland, para onde os alunos de 4º e 5º anos viajam. Neste período de 15 dias de viagem, as crianças ficam totalmente imersas na cultura do país e na língua inglesa. Para agregar a vivência dos alunos, a escola também oferece acampamentos anuais, passeios para teatros e museus, entre outras atividades.

Parceria com a OEBi

“Além de fortalecer o ensino bilíngue pelo país, a OEBi nos proporciona muitas trocas de experiências, incluindo angústias e aflições”, explica a diretora. “A OEBi que nos informa muitas questões importantes como mudanças nas legislações no âmbito educacional e questões financeiras. É uma parceria muito benéfica para nós”, declara.