A Proposta da My School apoia-se nos pilares da formação socioemocional, da vida saudável, da relação com o mundo e da formação cultural e acadêmica. A escola busca promover a construção de identidade, autonomia e o uso consciente do espaço e dos recursos. “Queremos formar pessoas sensíveis, que saibam atuar de forma responsável. Cidadãos conscientes e críticos, que saibam o papel deles na sociedade”, diz Marina Freitas, sócia e diretora pedagógica do colégio.

A escola conta com três unidades. Uma delas, na Vila São Francisco, Zona Oeste de São Paulo, atende crianças do berçário ao Ensino Fundamental II. As outras duas encontram-se no bairro da Pompeia, também na Zona Oeste. Uma delas recebe crianças da Educação Infantil e a outra atende o Ensino Fundamental completo. As três unidades da My School atendem cerca de 260 alunos.

 

Proposta e metodologia

Com uma metodologia muito própria e diferente da maioria das escolas, a My School tem todo o material didático e pedagógico desenvolvido pelo próprio colégio. A elaboração do currículo foi pensada visando ao engajamento emocional dos alunos com as disciplinas para, com isso, eles aprenderem a partir do afeto.

“A nossa abordagem explora muito as artes”, conta a diretora. “Trabalhamos muito com o desenho como recurso expressivo. Recebemos uma influência forte da pedagogia Waldorf, mas sem trazer os aspectos religiosos. Somos uma escola laica. Usamos especialmente os recursos artísticos sugeridos por essa pedagogia”, ressalta Marina.

Na educação infantil, a abordagem é lúdica e através de vivências, para as crianças aprenderem e construírem os conceitos na prática. Por trabalhar com imersão, aproximadamente 80% do tempo das aulas da educação infantil são em inglês – com exceção da aula de educação física, que é dada por um professor especialista. No Ensino Fundamental, essa carga horária diminui. Os estudantes têm cinco aulas diárias em português e três em inglês.

Além da língua inglesa, alunos do Ensino Fundamental também têm contato com o espanhol. No Fundamental I são duas aulas por semana e nos anos finais, no Ensino Fundamental II, esse número aumenta para três aulas por semana.

 

Inglês na infância

“Existem vários estudos científicos que comprovam que pessoas bilíngues na primeira infância têm menos consequências de doenças como, por exemplo, o Alzheimer”, diz a sócia da instituição. A escola acredita que o bilinguismo vai além do aprender a falar inglês. Ele forma pessoas mais saudáveis, flexíveis e criativas.

A My School busca formar alunos que usem o inglês não só como um diferencial no mercado, mas como um recurso para se comunicar com pessoas ao redor do mundo, aprender novas culturas e ampliar a vivência e a noção de vida de cada um. “O bilinguismo é um universo muito rico e é um privilégio para quem tem essa vivência na primeira infância”, conclui Marina.

 

Estrutura

A My School acredita que, através da brincadeira, as crianças desenvolvem a capacidade de interagir socialmente e de conhecer melhor o mundo e a si mesmas. O colégio estimula o movimento para todas as faixas etárias no intuito de treinar a coordenação motora e produzir conhecimento a partir da experiência.

Para as turmas do Berçário e Educação Infantil estão disponíveis ateliês de arte, dança, música, dramatização e movimento, playgrounds, sala de leitura – com títulos em português e inglês – salas de aula aconchegantes, entre outros espaços que exploram o desenvolvimento de autonomia e criatividade.

Os estudantes do Ensino Fundamental contam com um espaço integrado de aprendizagem de arte e ciência (Espaço Leonardo Da Vinci), um ambiente de leitura, pesquisa e uso de tecnologia, quadra esportiva entre outros espaços destinados à aprendizagem e interação social.

 

Parceria com a OEBi

“Como professora, eu já havia tido acesso a benefícios importantes em razão de iniciativas da OEBi. Participei de encontros que foram agregadores para a minha formação”, declara Marina Freitas.

Falando sobre eventos realizados pela OEBi, envolvendo alunos das escolas associadas, a diretora pedagógica afirma ser uma oportunidade muito boa para os alunos conhecerem crianças de outras escolas no contexto bilíngue, ampliando o repertório deles. “Assim que eu abri a escola, tive essa vontade de fazer parte da OEBi, porque é um espaço de troca muito rico, um espaço de ética muito bacana”.