OEBi realiza evento com líderes da educação do Brasil e Reino Unido

A OEBi foi convidada pelo Consulado Geral Britânico São Paulo para a realização de uma mesa-redonda com o objetivo de fomentar o diálogo entre líderes do setor educacional do Reino Unido e Brasil.

O encontro aconteceu nesta terça-feira (23), no Brasil Canadá, e contou com a presença de nomes importantes da educação britânica, incluindo a vice-presidente da Bett Educar e representantes do Governo Britânico, Lightspeed Systems, Schooly, ISC Research, entre outros.

As escolas da OEBi também estavam bem representadas, com a presença da Kindy, Brasil Canadá, BIS, Aubrick e Amazing. Foi uma oportunidade incrível para fortalecer laços, discutir inovações educacionais e estabelecer um diálogo construtivo para o futuro da educação.

Brazilian International School, colégio associado à OEBi, vence competições acadêmicas na Inglaterra

O jornal Perfil Brasil publicou, na última segunda-feira (15), uma matéria destacando as conquistas dos estudantes do Brazilian International School (BIS), colégio associado à OEBi, em dois importantes torneios acadêmicos internacionais.

O BIS representou o Brasil nas competições British English Olympics (BEO) e The Masters – Insight into Management, ambas realizadas na Inglaterra.

Esta edição do BEO teve como tema a Inteligência Artificial (IA). O grupo de 20 alunos do BIS trouxe para casa os prêmios de primeiro lugar nas categorias Improvisation e Debate, além do troféu de Escola Campeã do BEO 2024.

No The Masters, 10 alunos representaram o BIS, desenvolvendo uma plataforma de aconselhamento de carreira para futuros universitários baseada em IA.

A matéria completa pode ser acessada no site do Perfil Brasil. Leia aqui.

 

OEBi realiza primeira Reunião de Membros de 2024

A OEBi (Organização de Escolas Bilíngues) é exemplo de parceria e compartilhamento. Representantes das escolas associadas estiveram reunidos no dia 28/2 para discutir os projetos e estratégias delineadas para 2024.

Foram apresentadas Propostas da Diretoria de Marketing e sugeridas parcerias pela Diretoria Comercial. Já a Diretoria de Interação de Alunos discutiu os eventos que serão realizados ao longo do ano. As ideias para futuros webinars foram expostas pela Diretoria de Formação. Coube à Diretoria de Ações Sociais apresentar iniciativas a serem realizadas em colaboração com o Projeto Brasa, um projeto social sem fins lucrativos.

Confira as fotos deste momento significativo de troca e aprendizagens no Instagram da OEBi!

 

A pesquisa na Educação Infantil

por be.Living

“Se o seu coração fosse uma parte da sua casa, que lugar ele seria?”.

“Quando você viaja para fora de São Paulo, no feriado, você percebe que tem mais árvores na cidade ou fora dela?”.

“Quais animais você já viu ou conheceu pessoalmente?”

Essas são algumas das pesquisas que as crianças da Educação Infantil da be.Living levaram para fazer em casa ao longo deste ano. De maneira simples, apropriada e significativa, elas têm a oportunidade de, ainda pequenininhas, ir entrando em contato e aprendendo a fazer pesquisa – ferramenta tão importante para o desenvolvimento da aprendizagem e para a aquisição do conhecimento.

Nossa coordenadora pedagógica, Camila Maia, explica que as pesquisas realizadas na Educação Infantil acontecem com diferentes propósitos. “Quando as professoras estão planejando discutir um novo assunto com as crianças ou introduzir um novo tema para ser trabalhado em um projeto com a turma, as pesquisas ajudam a entender o que as crianças já conhecem sobre o assunto para que as educadoras possam ter mais recursos para iniciar a discussão. Em outras situações, as pesquisas entram como forma de agregar conhecimento, ou seja, quando as crianças já estão conhecendo sobre algum assunto ou já estão desenvolvendo um projeto sobre determinado tema, essas pesquisas acontecem para aprofundar este conhecimento”.

Neste sentido, a coordenadora afirma que a pesquisa está muito associada ao valor social do conhecimento que elas estão construindo dentro da escola. “A pesquisa induz as crianças a fazerem sempre este questionamento de associar o que elas aprendem em ambiente escolar com o cotidiano delas, na vida em família, nos espaços que elas frequentam”.

Camila explica que, nesta idade, as pesquisas são realizadas pelas crianças juntamente com suas famílias. “Cada vez mais, fortalecemos a importância de as famílias realizarem estas pesquisas com suas crianças. Sempre que mandamos uma pesquisa para casa, orientamos sobre o que se espera com cada pergunta, para que a família possa contribuir da melhor forma possível para o processo do grupo e da criança. Na prática, as crianças levam para casa uma folha, onde elas vão registrar a resposta para a pergunta que a professora está fazendo. Na grande maioria das vezes, pedimos para que os familiares escrevam, mas também mandem imagens como recorte de revista, foto da criança, desenho ou uma imagem gráfica que ilustre  a resposta e sirva de apoio para que a criança possa compartilhar com os amigos na hora da roda”.

Segundo Camila, uma etapa muito importante deste trabalho é o momento em que as crianças chegam na escola com a pesquisa feita e, em roda, contam ao grupo sobre como foi o processo e sobre o que descobriram. “A pesquisa tem esse papel muito importante de compartilhar os conhecimentos, de fortalecer o pertencimento num grupo social. Neste sentido, o envolvimento das famílias no processo é muito importante. Por meio de reuniões, notícias e estratégias diversas, compartilhamos com os familiares os percursos que estão sendo vivenciados pelos grupos. Ao saberem o que o grupo está trabalhando, as famílias podem realizar uma pesquisa muito mais significativa, dando informações assertivas por escrito e garantindo o uso de imagens para a criança se apoiar no momento de partilhar o seu conhecimento”.

A parceria com as famílias é um pilar muito importante em todo o trabalho realizado na Educação Infantil da be.Living. Trazemos as famílias para dentro da escola, planejamos eventos e situações em nosso calendário para recebê-las em momentos de interação e brincadeira, e também, em momentos em que compartilhamos o que está sendo vivido e construído com cada criança e grupo. Entendemos que é fundamental que as famílias acompanhem o que as crianças estão vivenciando para que elas possam dar suporte e sentido, do lado de fora, ao que as crianças estão aprendendo aqui. Ouvimos muito das crianças que suas famílias as levaram para determinada exposição porque elas estavam conhecendo determinado artista aqui na escola. Ou que fizeram um passeio específico porque sabiam sobre o que elas estavam aprendendo na escola. Essa parceria com a família é uma forma de convidar as crianças a continuarem o processo de aprendizagem fora da escola, valorizando e dando visibilidade para as suas narrativas e para o que elas estão construindo em termos de cultura e conhecimento. Mesmo no caso das crianças do Blue, que são mais velhas e até teriam condição de fazer um registro desses sozinhas, consideramos esse momento de troca com a família fundamental, porque é um momento de troca afetiva muito profunda, em que a criança está falando para os pais sobre algo que está sendo importante para a vida dela”.

Consciência Negra é todo dia e toda hora

por be.Living

No mês de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra, momento em que todos somos convidados a refletir sobre este assunto tão essencial para a evolução da nossa sociedade. Conversamos com nossa coordenadora do Ensino Fundamental, Gabriela Fernandes, que explicou como a temática antirracista permeia o currículo e as práticas educativas propostas pela be.Living. Confira a entrevista:

b.L: Por que o Dia da Consciência Negra é importante para o calendário escolar? 

Gabriela Fernandes: A importância da data em si já é um trabalho de conscientização e de antirracismo. Se pararmos para pensar, é um absurdo que tenhamos que ter uma data para conseguir trabalhar o imaginário das pessoas sobre a importância de nos indignarmos, lutarmos e transformarmos uma sociedade tão racista como a nossa. É importante que esta data esteja não somente no calendário escolar, mas no calendário nacional, porque é urgente que as pessoas se conscientizem do absurdo que é o fato de que 56,4% da população brasileira, ou seja, uma comunidade imensa, sofra discriminação estrutural em seu dia a dia, em seus salários. Na be.Living não trabalhamos este assunto pontualmente em decorrência deste calendário. Nosso currículo escolar tem essa temática presente e em pauta ao longo de todo o ano. Nesta data específica – que é um dia que não estamos juntos com as crianças devido ao feriado – trazemos provocações a mais, para além do que já trazemos sempre, a serem trabalhadas anteriormente ou posteriormente ao Dia da Consciência Negra.

b.L: É possível perceber o racismo enraizado no contexto da educação? 

Gabriela Fernandes: O racismo é estrutural na educação, ele está intrínseco à nossa sociedade. Conseguimos perceber o racismo na educação através do currículo, dos livros didáticos, da visão da história contada somente pelos olhos do colonizador. Se analisarmos a língua portuguesa e o vocabulário utilizado para identificar e validar os povos originários –  por exemplo o uso de palavras como ‘selvagem’ e ‘tribos’ – o racismo fica muito evidente. Percebemos o racismo na educação pela forma como os temas são trazidos para as crianças. A nossa busca, enquanto escola, é trazer os temas e a história do Brasil e do mundo, contados a partir de diferentes pontos de vista, ampliando o olhar das crianças com as visões de todos os envolvidos. Este ano, Ailton Krenak foi o primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras. A política de cotas, uma política de reparação histórica, começa a mudar o perfil da academia brasileira no momento em que fica evidente o  aumento de estudantes negros na USP (Universidade de São Paulo). Mudanças estruturais como essas em nossa sociedade, evidenciam  a necessidade de uma mudança no currículo escolar, validando a história de nosso povo e de nosso país a partir de outros pontos de vista. Quando nos dispomos a pesquisar, conseguimos entender a história de uma maneira muito mais ampla. O currículo que trabalhamos hoje no Ensino Fundamental da be.Living é antirracista. Já no Year 1, trazemos para as crianças o continente africano para que elas possam compreender a potência deste continente. Na minha época de escola, nós aprendíamos sobre a África a partir da visão estreita do colonizador e olhávamos para os negros no papel de escravizados, pessoas que apanhavam e mal reagiam. Quando, na verdade, a abolição da escravidão aconteceu no Brasil, em grande parte,  devido à luta e à reação do povo negro.

b.L: De que formas a be.Living combate a perpetuação do racismo?

Gabriela Fernandes: A be.Living é uma escola que decidiu, já há muitos anos, que teria responsabilidade social em relação a isso. Acreditamos que só conseguimos fazer uma educação antirracista e combater a perpetuação do racismo se o currículo da escola for pensado neste sentido. Isso significa que todas as situações de ensino-aprendizagem terão o cuidado de ampliar a visão das crianças, buscando construir um olhar para uma sociedade com maior equidade. Não há nada que justifique, na história do mundo e da humanidade, que uma pessoa ganhe mais ou menos, ou que tenha mais ou menos acesso a oportunidades, devido à cor de sua pele. Entendemos que por sermos uma escola particular, em que a maior parte dos estudantes é branca, temos uma responsabilidade ainda maior no sentido de que as crianças vejam pessoas negras ocupando diversos lugares na sociedade, na ciência, na cultura brasileira e do mundo. Por isso, temos o cuidado de fazer escolhas em nosso currículo – desde como vamos trabalhar cada tema até quais leituras, personagens, pintores, cantores, escultores e autores vamos estudar – que possibilitem que as crianças enxerguem o povo negro no lugar de quem produz conhecimento.

b.L:  Existe um trabalho de formação desenvolvido com a equipe de professores e funcionários da escola neste sentido?

Gabriela Fernandes: Sim. Quando decidimos fazer essa mudança no nosso currículo, nós compreendemos que precisaríamos primeiramente formar os professores. Não seria possível mudar o currículo da escola sem ter os professores juntos nessa mudança. Então, chamamos a pesquisadora e educadora Mafuane Oliveira, que na época era professora de Cultura Brasileira em nossa escola, para formar uma equipe em educação antirracista. Em 2019, realizamos uma formação, durante o ano todo, com toda a equipe pedagógica da escola, para que cada um pudesse se entender no mundo a partir deste prisma e entender a educação antirracista. Foi uma formação que reverberou muito no nosso currículo e na nossa forma de pensar. Teve um trabalho muito profundo realizado com a Mafuane, de olharmos para a forma como falamos, para ir eliminando esse vocabulário racista do nosso cotidiano. Depois desta formação, realizamos um congresso de professores, em que foram apresentados trabalhos desenvolvidos com essa nova perspectiva antirracista. Fizemos uma mudança significativa no currículo, escolhendo outros livros didáticos que representavam uma nova forma de olhar para esta questão.  Depois, tornou-se um trabalho constante de currículo, planejamento e de processo formativo. Eu, como coordenadora pedagógica, estou olhando o tempo todo para isso.  É um trabalho de dia a dia. Não é um trabalho pontual.  Por isso, 20 de novembro não é uma data pontual. Se queremos mudar uma sociedade racista, temos que pensar todos os dias sobre isso. Precisamos questionar o fato de que em determinados lugares não há a presença de nenhuma pessoa negra. Até que venha uma indignação com relação a isso. Transformar a sociedade não é uma mudança que se faz no externo. É uma mudança que se faz, primeiro, internamente, e que só assim, quando você estiver muito incomodada com a situação, você consegue atuar para uma mudança. Tem uma pensadora chamada Grada Kilomba que foi uma das pessoas que mais me transformou. Ela fala que o antirracismo tem a ver com responsabilidade e que há 5 passos neste processo de responsabilização, para conseguir ser uma pessoa antirracista: percepção, culpa, vergonha, reconhecimento e reparação.

b.L:  Você pode explicar um pouco mais sobre o que vem a ser um currículo antirracista?

Gabriela Fernandes: O currículo antirracista implica em validar toda a produção de conhecimento tanto dos povos originários quanto dos povos negros que construíram este país. É uma educação que vai olhar para a história por todos os seus lados, considerando todas as visões, e que vai validar a produção artística, literária e científica de todas as pessoas envolvidas no processo. Por exemplo, quando trabalhamos as Revoltas que fizeram a História do Brasil, olhamos mais profundamente para as revoltas populares, não validando somente a ideia do colonizador ou do burguês, que está com o poder na mão. Mas olhando e validando o envolvimento de todo mundo que fez parte da história. É importante lembrarmos que existem duas leis no Brasil: a L10.639 e a L11.645 que tornam obrigatórios na escola os ensinos sobre História e Cultura africana, afro-brasileira e indígena. Nosso trabalho está ancorado nesta legislação.

b.L:  Como a educação antirracista é colocada em prática e vivenciada, no dia a dia da escola?

Gabriela Fernandes: As práticas são muitas, vou dar alguns exemplos. O primeiro ano tem o projeto Sankofa. Sankofa é um ideograma africano que significa “Nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para trás”. Este projeto que olha para a África e para a potência do povo negro, é extenso e acontece o ano todo. As crianças realizam saída pedagógica para o Museu Afro Brasil e olham para tudo o que o povo africano trouxe para o Brasil e para nós, brasileiros. O segundo ano faz um trabalho de modos de vida em diferentes tempos, olhando para a constituição da cidade de São Paulo e para a força deste povo na construção desta cidade. Faz parte deste projeto, pesquisar onde elas moram, quanto tempo demoram para chegar de casa até a escola, porque elas estão olhando para o funcionamento da cidade. Neste momento, nós propomos que elas realizem uma entrevista com várias pessoas da escola. E as crianças começam a perceber que a maior parte da gestão e dos professores não mora tão distante da escola, enquanto que as pessoas que realizam a limpeza da escola, por outro lado, moram mais distante. São problematizações reais do dia a dia sendo vistas pelas próprias crianças, para que elas tenham uma consciência de que existe uma vida diferente daquelas que elas estão acostumadas a levar.

b.L: Quais são os maiores desafios enfrentados em trabalhos como este, que implicam mudança de pensamentos tão antigos e arraigados? 

Gabriela Fernandes: O maior desafio somos nós, pessoas. É formar pessoas, inspirar para que elas se enfrentem e estejam dispostas a trazer isso tudo para a consciência. Porque o trabalho antirracista é, no fundo, um trabalho de autoconhecimento, que exige uma disposição para olhar para as questões mais doloridas da nossa sociedade e, a partir daí, do momento em que a gente se conscientiza, tem a ação e a manutenção diária. É alcançar essa compreensão de que não é algo para alguém ver. É todo dia e toda hora.

b.L: Já é possível testemunhar conquistas neste sentido?

Gabriela Fernandes: A maior conquista possível de testemunharmos é o nosso currículo. Temos um currículo antirracista muito consolidado. As crianças começam no Year 1 com o projeto Sankolfa e terminam no Year 5 realizando um trabalho imenso sobre os Direitos Civis, pautado em toda a luta do povo negro dos Estados Unidos. A grande conquista é olhar para o nosso currículo e ver o quanto ele foi efetivo, o quanto nós já conseguimos transformar e o quanto ele reverbera com essas questões. As crianças ainda são muito pequenas para que seja possível ver na ação delas uma grande mudança. Trabalhamos com a infância, na ideia de que estamos semeando uma nova concepção de relações e de país. Faz parte da aprendizagem humana darmos as mãos uns para os outros, e darmos passagem para todos os povos, com equidade, respeito e gratidão.

Educação Bilíngue ganha destaque no Educa Week 2023 com participação da OEBi

O Educa Week, um dos principais eventos de educação do país, contou com expressiva participação da OEBi. Realizado no Esporte Clube Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, o evento ocorreu entre os dias 16 e 20 de outubro, reunindo mais de 200 líderes educacionais com o objetivo de buscar soluções disruptivas e transformadoras para os desafios educacionais que o Brasil enfrentará nas próximas décadas.

O presidente da OEBi, Kevin Sorger, liderou um painel que discutiu o bilinguismo no dia 18/10. Beto Silveira, do Brasil Canadá, Fernanda Nyari, da Kinder Kampus, e Barbara Porro, da TreeHouse Fortaleza, uniram-se a Sorger para abordar diversos aspectos relacionados à educação bilíngue.

Os especialistas desvendaram os mitos e verdades relacionados ao bilinguismo, abordando as vantagens da educação bilíngue para o desenvolvimento dos estudantes. Durante o painel, os participantes analisaram as mudanças significativas que ocorreram nos últimos anos na educação bilíngue no Brasil, reconhecendo a crescente importância desse modelo de ensino.

O grupo explorou ainda o processo de aprendizado de crianças em ambientes bilíngues e os maiores desafios enfrentados pelas escolas no cenário educacional atual.

Outras escolas associadas à OEBi também marcaram presença no evento dia 19. Do Painel Digital “Ensino Bilíngue: conquistas e desafios” participaram Andreia Rocha, diretora da Amazing School, Ana Célia Mustafá Campos, fundadora da Builders, Daniela Avanzi, diretora do departamento internacional na Móbile, e Mariana Resende Fernandes, coordenadora pedagógica da Aubrick.

A discussão abordou as conquistas e desafios enfrentados pelas escolas que adotam o ensino bilíngue, enriquecendo ainda mais as conversas e insights oferecidos durante o Educa Week. Assista aqui.

Confira as entrevistas em vídeo com Kevin Sorger, Fernanda Nyari, Beto Silveira e Cesar Pazinatto.

 

“>
Kevin Sorger, presidente da OEBi e diretor da Kindy Escola Americana

 


Fernanda Nyari, diretora da Kinder Kampus e Beto Silveira, diretor do Brasil Canadá

 


Cesar Pazinatto, diretor da See-Saw

OEBi participa da 8ª edição do Educa Week

Kevin Sorger, presidente da OEBi, participará da 8ª edição do Educa Week liderando um painel sobre bilinguismo. O encontro acontecerá no Esporte Clube Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, entre os dias 16 e 20 de outubro. Além de Kevin, participam do painel sobre educação bilingue Beto Silveira, da Brasil Canadá, e Fernanda Nyari, da Kinder Kampus School.

O evento contará com a presença dos maiores nomes da educação da atualidade e tem o objetivo de buscar soluções disruptivas e transformadoras por meio de debates sobre os principais desafios educacionais das próximas décadas no Brasil.

O Educa Week ocorrerá em formato híbrido e contará com mais de cinquenta painéis e mais duzentos líderes educacionais confirmados, incluindo ativistas e formadores de opinião da área, personalidades da política, líderes empresariais, além de especialistas em tecnologia e em saúde mental. Nos debates, serão abordadas questões de ESG, tecnologia, inovação e saúde mental na educação. Além disso, haverá o School Experience, visitas guiadas para escolas de excelência de São Paulo, e o Teacher Day, uma troca de práticas e experiências entre professores.

Durante o evento, ocorrerá a sexta edição do Prêmio Destaque da Educação, que reconhece iniciativas que abordam integração de ESG, tecnologia, inovação e saúde mental na educação, com destaque para casos de excelência no Brasil.

Para conferir a programação, clique aqui.

OEBi é entrevistada em matéria do Estado de S. Paulo sobre a importância do ensino bilíngue

O Estado de S. Paulo, por meio do Estadão Blue Studio, publicou uma série de matérias sobre Educação Bilíngue nesta terça-feira, 19/9. As publicações contaram com a participação do Kevin Sorger, presidente da OEBi. O objetivo das notícias foi mostrar a importância do ensino bilíngue para o futuro das crianças.

Na primeira matéria do caderno, Passaporte para o Mundo, o Estado de S. Paulo aborda como o número de escolas com ensino bilíngue está aumentando. A OEBi participa fornecendo informações referentes aos estabelecimentos dessa modalidade no país, cerca de 800. Kevin Sorger afirma que a expansão acontece em todo o país.

As demais matérias do Estadão Blue Studio abordam como os pais podem escolher a adequada para os filhos. Como especialista, Kevin ponta que os requisitos para diferenciar as escolas bilíngue incluem a formação do corpo docente, com especificação em Pedagogia ou Letras para educação bilingue, e comprovação de proficiência. Ele pontua que as regras são seguidas por todos os associados da OEBi.

O presidente ainda destaca em outra matéria os recursos pedagógicos utilizados pelos parceiros e provedores, que estão criando versões em inglês dos seus produtos, como acampamentos, aulas extracurriculares, inteligência artificial, aulas de programação e robótica.

O Caderno Estadão Blue Studio foi apresentado pela Móbile Programa Bilíngue, associada à OEBi, a escola oferece o ensino bilíngue em período integral para crianças a partir de quatros anos, e afirma não ser necessário os pais serem bilíngues, pois a exposição ao inglês é suficiente dentro da escola. O objetivo, de acordo com Daniella Avanzi Leonardi, diretora do Departamento Internacional da instituição e especialista em educação bilíngue, é garantir e potencializar o repertório acadêmico por meio do ensino de dois idiomas.

Além disso, o Wilton Ormundo, diretor pedagógico geral, afirma que a Escola Móbile tem o propósito de contribuir para a construção saudável de um projeto para a vida. Dessa forma, o programa bilíngue se destaca pelo reconhecimento, nacional e internacional, responsável pelo ingresso dos estudantes nas melhores universidades do Brasil e mundo.

Para ler a matéria na íntegra, acesse o jornal de 19/9 do Estado de S. Paulo em https://www.estadao.com.br/. Ou acesse o documento aqui.

Educação Midiática na See-Saw: a geração Z e a tecnologia

Por Cesar Pazinatto, diretor geral da SEE-SAW

A experiência com a educação midiática e o trabalho desenvolvido com o EF2.

Antes de abordar a relação da Geração Z com tecnologia como o título desse post indica, preciso fazer uma introdução nostálgica.

Sempre gostei de utilizar diferentes mídias nas aulas de ciências e biologia, desde o início da minha carreira como professor. Era perceptível como as atividades ficavam mais dinâmicas e despertavam maior interesse.

Dava um certo trabalho – especialmente considerando que era final da década de 1980 – guardar recortes de jornais e revistas. Além disso, era necessário programar corretamente o VCR para gravar o Globo Repórter ou o Planeta Terra da TV Cultura. O primeiro por suas frequentes matérias sobre o corpo humano e o segundo pelos ótimos documentários sobre a fauna e flora brasileira.

Novos paradigmas

Na década de 1990, a internet facilitou o acesso aos acervos de jornais, revistas e livros. No entanto, a relação entre quantidade, velocidade e qualidade da informação nos obrigou a desenvolver habilidades para manejar desafios que não conhecíamos. Por óbvio, não estávamos preparados para vivenciar, em tempo real, mudanças nos paradigmas seculares da educação. Aliás, ainda não estamos.

Voltemos para a sala de aula e para o Séc. XXI.

Novos aprendizados

Paralelo às minhas atividades como professor de ciências, em parceria com alguns colegas, desenvolvia programas de Promoção de Saúde e Prevenção ao Uso de Drogas em Escolas e foi nesse período que conheci os conceitos de “Mídia Literacy” que pode ser traduzido livremente como “Educação Midiática”.

Estratégias sugeridas por pesquisadoras como a norte-americana Renee Hobbs e a brasileira Ilana Pinsky, ajudavam a no desenvolvimento de habilidades de resistência fundamentais para resistir aos apelos da publicidade de cigarro e bebidas alcóolicas. Até o início dos anos 2000, produtos livremente anunciados em jornais, revistas, televisão e pontos de venda.

À medida que as restrições legais e a – ainda discutível – autorregulamentação afastaram a publicidade de tabaco e álcool das mídias tradicionais, a internet tornou-se a principal opção. A propulsão dessas mensagens via redes sociais beneficiou as principais marcas de cerveja através dos “virais” e posts com produtos exclusivos para os seguidores. Simplificando bastante, os “influencers” seriam uma espécie de “viral 2.0”

“Nativos Digitais” e a “A máquina do caos”

Max Fischer em “A máquina do caos: Como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo” (Todavia – 2013) escreve: “Se você tivesse que apontar exatamente a alvorada da era das mídias sociais, poderia escolher o mês de setembro de 2006, quando os operadores de um site criado dentro de um alojamento universitário, o Facebook.com, fizeram uma descoberta acidental enquanto tentavam resolver um problema comercial”. Nesse ano, a rede de Mark Zuckerberg criou o “Feed de Notícias” e permitiu o acesso para qualquer pessoa interessada em se inscrever.

Marc Prensky, em 2001, criou a a ideia de “Nativos Digitais”. O ruído criado por esse termo deu a impressão de que os nascidos pós 1980, são plenos de conhecimento sobre tecnologia e hábeis ao ponto de não precisarem de qualquer orientação ou esclarecimento.

Com fica claro no excelente “Guia de Educação Midiática” do Instituto Palavra Aberta, para o educador norte-americano “Nativos Digitais” são os nasceram em um mundo em que a cultura digital é predominante e não necessariamente sabem lidar com isso.

No mesmo guia, encontramos referência a uma pesquisa de 2016 realizada pelo Stanford History Education Group (SHEG) que concluiu que os jovens estão mais para “inocentes digitais”. Os pesquisadores ouviram mais de 7.800 estudantes.

Não há mais dúvidas que experiência “vinda de fábrica” é ilusória e também causa das principais preocupações advindas das mídias sociais. Com todo a certeza, é principal motivação para as escolas considerarem abordar a educação midiática em seus currículos.

Leia no site da See-Saw aqui.