A criança, a primavera e a percepção do tempo

Com a chegada da primavera o entorno se colore e se perfuma com as flores. Os pássaros cantam preenchendo o dia com sua melodia. E as crianças saltitam com alegria a brincar nos dias agradáveis de primavera. Todos sentem a chegada da primavera com alegria depois do inverno que tipicamente tem clima que traz maior recolhimento. Continuar lendo “A criança, a primavera e a percepção do tempo”

Férias escolares e volta às aulas

O período de férias escolares muitas vezes é encarado pelas famílias como um momento desafiante, no qual tentam conciliar o trabalho, os cuidados com a criança e atividades de lazer e descanso para a família toda. Algumas famílias não conseguem fazer o período de férias do trabalho coincidir com o período de férias da escola, especialmente pelo fato da criança ter férias duas vezes por ano, enquanto os adultos têm apenas 30 dias. Continuar lendo “Férias escolares e volta às aulas”

EXISTE UMA IDADE CERTA PARA COMEÇAR O ESTUDO BILÍNGUE?

A dúvida sobre quando inserir a criança no ensino da segunda língua permeia a cabeça de muitas famílias. Ao fazer uma pesquisa na internet, você provavelmente encontrará diversas opiniões, tanto a favor quanto contra.

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Sobre o uso e ensino de tecnologias nas escolas

Na década de 90 foram instituídas as primeiras aulas de computação nas escolas brasileiras, em que os alunos aprendiam noções básicas do uso do computador. Naquela época as escolas pioneiras montavam grandes salas com um computador para cada aluno ou cada dupla de trabalho. Com o rápido avanço tecnológico, logo essas aulas tornaram-se obsoletas e a sala repleta de computadores deixou de ser interessante. Continuar lendo “Sobre o uso e ensino de tecnologias nas escolas”

Educação Socioemocional

Habilidade socioemocinal é um termo relativamente novo, mas que se torna cada vez mais frequente quando pensamos sobre educação. O que ele quer dizer? Educação sociemocional é a promoção e incentivo do desenvolvimento da capacidade de utilizar habilidades que permitam aos alunos (ou qualquer outra pessoa) integrar conhecimentos, atitudes e comportamentos para resolução de problemas.

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BENEFÍCIOS DE ESTIMULAR A AUTONOMIA NA INFÂNCIA

Muitas vezes consideramos as crianças tão pequenas e frágeis e esquecemos de avaliar o fato de que elas possam realizar suas próprias tarefas. Seria possível elas terem autonomia desde cedo?

Um estudo realizado na Universidade de Montreal com 78 mães e filhos mostrou que, quando a autonomia é dada às crianças, há um impacto positivo na função executiva – um dos pilares do desenvolvimento cognitivo. Continuar lendo “BENEFÍCIOS DE ESTIMULAR A AUTONOMIA NA INFÂNCIA”

Brincadeira é coisa séria

Quando pensamos em uma escola voltada para a infância, o brincar aparece como questão fundamental para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Ao brincar, as crianças transitam por diversas linguagens, experiências e produções, olhando para o mundo e interagindo com ele. Sendo assim, quais olhares a escola e as famílias podem ter sobre os espaços e momentos de brincadeira na escola? Continuar lendo “Brincadeira é coisa séria”

Halloween para os leigos

O primeiro registro do uso do termo “Halloween” é de cerca de 1745 na Escócia, com a ‘contração’ do termo All Hallows’ Eve, que é a noite da véspera do Dia de Todos os Santos.

, data comemorativa do calendário cristão. Embora existam várias teorias sobre a origem, a mais difundida aponta para o festival celta Samhain, celebrado na Irlanda, Escócia e Ilha de Man

é uma celebração observada em vários países, principalmente no mundo anglófono, em 31 de outubro, véspera da festa cristã ocidental do Dia de Todos os Santos. dedicado a lembrar os mortos, incluindo santos (hallows), mártires e todos os fiéis falecidos.

Bilinguismo

O bilinguismo sempre levantou dúvidas e diversos debates sobre seus benefícios e malefícios. Acreditava-se que crescer com duas línguas podia ser prejudicial à criança, trazendo-lhe mazelas linguísticas e algum outro comprometimento mental. Mas nos últimos 30 anos pesquisas têm mostrado que o aprendizado de línguas tem um impacto positivo na formação cerebral.

Muitos estudiosos defendem que o esforço mental que pessoas bilíngues fazem para usar diferentes línguas é responsável pelo fortalecimento das funções cognitivas e que pode até mesmo proteger o cérebro em idade mais avançada. No entanto, outros rebatem tal afirmação, dizendo que a ciência não é capaz de mostrar resultados eficazes.

Mas há um consenso entre eles de que há vantagens no bilinguismo para as funções cognitivas e também para funções culturais e sociais. Segundo Pasi Sahlberg, um dos protagonistas da política educativa que fez das escolas da Finlândia um exemplo internacional, “Quem aprende línguas estrangeiras, terá um cérebro preparado para aprender qualquer outra coisa”. Ele acredita que o sucesso de seu país está ligado à importância do aprendizado de outras línguas, já que essa é uma ferramenta de equidade, de oportunidade de acesso.

Baseada na minha experiência como educadora bilíngue por quase 20 anos, mãe de uma criança bilíngue e agora voluntária de uma ONG que vê no ensino de um idioma estrangeiro a possibilidade de equidade e empoderamento, a educação bilíngue pode ser considerada como vantagem para as crianças que aprendem uma segunda língua.
Vivo essa realidade diariamente e vejo o desenvolvimento e a aquisição da linguagem acontecerem de forma natural e contextualizada. Quando uma criança ingressa na escola bilíngue com dois anos, por exemplo, ela desenvolverá as duas línguas simultaneamente e usará o segundo idioma de forma espontânea. Conforme ela cresce, a necessidade do uso da língua deve se fazer presente, e o professor deve estimular e promover o discurso para que o aprendizado seja efetivo. Ao longo de sua vida escolar num ambiente bilíngue, ela será capaz de se expressar tanto oralmente como através da escrita usando a segunda língua. Portanto, o bilinguismo pode ser uma ferramenta importante no desenvolvimento infantil, auxiliando a formação de forma global e trazendo mais benefícios aos aprendizes de uma língua estrangeira.

Por Renata Salvador Domingues Leal
Professora

Renata Salvador Domingues Leal é bacharel em Turismo, Pedagoga formada há 07 anos e pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalha com ensino bilíngue desde 1998 com atuação em renomadas escolas bilíngues e está desde 2006 na Builders. Participou de workshops e congressos internacionais de formação e treinamento. Realizou curso de extensão na St. Giles University, Inglaterra, em 2013.

Fontes:
www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3322418/
www.theatlantic.com/science/archive/2016/02/the-battle-over-bilingualism/462114/
www.wired.com/2016/02/being-bilingual-changes-the-architecture-of-your-brain/
www.theatlantic.com/education/archive/2016/08/the-new-bilingualism/494489/