Com a chegada da primavera o entorno se colore e se perfuma com as flores. Os pássaros cantam preenchendo o dia com sua melodia. E as crianças saltitam com alegria a brincar nos dias agradáveis de primavera. Todos sentem a chegada da primavera com alegria depois do inverno que tipicamente tem clima que traz maior recolhimento. Continuar lendo “A criança, a primavera e a percepção do tempo”
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O período de férias escolares muitas vezes é encarado pelas famílias como um momento desafiante, no qual tentam conciliar o trabalho, os cuidados com a criança e atividades de lazer e descanso para a família toda. Algumas famílias não conseguem fazer o período de férias do trabalho coincidir com o período de férias da escola, especialmente pelo fato da criança ter férias duas vezes por ano, enquanto os adultos têm apenas 30 dias. Continuar lendo “Férias escolares e volta às aulas”
Quando pensamos em uma escola voltada para a infância, o brincar aparece como questão fundamental para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Ao brincar, as crianças transitam por diversas linguagens, experiências e produções, olhando para o mundo e interagindo com ele. Sendo assim, quais olhares a escola e as famílias podem ter sobre os espaços e momentos de brincadeira na escola? Continuar lendo “Brincadeira é coisa séria”
Texto por Carla Freitas, Coordenadora pedagógica do ensino fundamental na My School Educação Bilíngue
O ingresso no Ensino Fundamental é marcado por muitas mudanças na vida de uma criança. Até os cinco anos, ela passou por fases importantíssimas, aprendeu a andar, falar, brincar, imaginar, etc. A partir daí a nova jornada também será cheia de descobertas e aprendizado, e não quer dizer que será fácil! Continuar lendo “POR QUE OS CONFLITOS SÃO TÃO IMPORTANTES NO ENSINO FUNDAMENTAL?”
A alfabetização é um aprendizado de suma importância para o ser humano, pois consiste na instrução e no apoderamento do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. A prática deste ensino se dá regularmente na educação infantil. Já se tratando de um cenário bilíngue, a alfabetização e o letramento ocorrem em dois idiomas e de forma simultânea. Continuar lendo “A Ludicidade no Processo de Alfabetização e Letramento”
Nos últimos 30 anos pesquisas têm mostrado que o aprendizado de línguas tem um impacto positivo na formação cerebral. Muitos estudiosos defendem que o esforço mental que pessoas bilíngues fazem para usar diferentes línguas é responsável pelo fortalecimento das funções cognitivas e que pode até mesmo proteger o cérebro em idade mais avançada. Há um consenso de que o bilinguismo proporciona um melhor desenvolvimento das funções cognitivas e também das funções culturais e sociais. Continuar lendo “Bilinguismo por Renata Salvador Domingues Leal, Professora”
Adolescência… Pré-adolescência… pré da pré-adolescência…o que permeia esta fase de tantas questões, dúvidas, novidades que tanto angustia os pais? A quem a chame de “aborrecência”! A justificativa para tal classificação é sempre a mesma… “São aborrecentes, chatos, querem ser independentes, mas mal conseguem cuidar do seu material escolar!”. Pois é muito se ouve, muito se fala, mas pouco se sabe. Ou se que saber.
Adolescência é uma fase transicional entre a infância e a vida adulta que implica transformações perceptivas na vida de cada um. É nesta fase que o indivíduo se percebe como uma pessoa, que se distancia da zona de conforto, se afasta dos privilégios típicos da infância e se aproxima de responsabilidades características da vida adulta. Assumir papéis sociais, prover algo, ser alguém, ter uma boa carreira, uma boa índole… Ufa! As cobranças são muitas, mas para que eu cobre é necessário que eu oriente e este é o intuito deste texto.
Lemos diariamente em jornais assuntos ligados a esta delicada fase: Bullying, desafios, baleia azul, brincadeiras de mau gosto, amadurecimento sexual, interesse pelo proibido…É preciso que estejamos preparados para lidar, orientar e acima de tudo ouvir. É importante que estejamos conectados com este mundo, com esses assuntos. Que leiamos sobre tudo que envolve este universo.
Como educadores, nosso papel de direcionar a aprendizagem contando com o fator emocional não é uma tarefa fácil. Contudo torna-se muito prazeroso quando conseguimos ouvir e perceber nosso aluno como ser único. Estarmos antenados faz parte da nossa rotina. Afinal quantos youtubers passamos a conhecer? Quantas vezes, sozinhos em casa, cantamos “Sorry” do Justin Bieber, quantas selfies tiramos e quantas vezes tivemos que pedir para que guardem seus celulares em horários inadequados?rsrs, pois é faz parte! E como pais, como identificar esta linha tênue entre o excesso de liberdade e a negligência? Como dissemos anteriormente é delicado, mas necessário.
O assunto latente hoje em dia são desafios lançados em redes sociais que incitam o jovem a se testarem, provando aos demais que são corajosos e destemidos. É importante que tenhamos um olhar atento e delicado para nossos filhos. Acompanhemos dia a dia o que fazem, por onde andam com quem falam em redes sociais… Não senhores pais, isto não é invasão de privacidade! Nós somos responsáveis pela saúde física e mental de nossos filhos. Nosso papel vai além do cuidado… Acompanhar este processo também é um ato de amor! Nesta fase preparamos nossos filhos para que consigam discernir o certo do errado, o confiável do duvidoso… Se deixarmos isso a cargo de si próprio, o resultado pode ser desastroso. Os adolescentes estão construindo sua identidade, e cobrar deles tomadas de decisões que cabem a nós adultos é no mínimo leviano de nossa parte.
Não estamos defendendo o tratamento de adolescentes como bebês, mas incentivando que se deixe aberta a porta da comunicação, sempre! O importante é que eles tenham segurança para ir quando quiserem ir, que saibam dizer não quando não tiverem vontade, que tenham abertura para perguntar quando não souberem, e quando não soubermos que tenhamos a liberdade de procurar saber… Não sabemos tudo, mas já vivemos muito, pelo menos mais que eles… Não falar da realidade, camuflar situações de perigo, não responder a perguntas pertinentes que eles mesmos fazem não ajuda: Adia! Adia o que é inevitável, o conhecimento. Se não através de nós, eles buscam sozinhos na internet, e a interpretação pode ser quase sempre deturpada. Nem sempre o adolescente tem maturidade suficiente para lidar com as informações obtidas, o que promove “achismos infundados”.
Cada pai sabe o que deseja para seu filho, é importante que estejamos atentos aos sinais. Observe seu filho, converse com seu filho, estabeleça uma relação de cumplicidade para que isto fortaleça a segurança de que o mundo é grande, é enorme, os desafios são infinitos, e nada é fácil nesta vida. Mas como dissemos: deixá-los seguros de que estaremos sempre no mesmo lugar, para que se um dia tiverem vontade poderão pedir ajuda… SEMPRE!!!
Texto: Renata Louzada – Coordenadora Pedagógica Amazing School
Quantas vezes, ao dizermos que colocaremos nosso pequeno de 1 ano na escola, ouvimos os seguintes questionamentos: Por quê? É mesmo necessário? Quais os benefícios que trará? Aí vem aquela dúvida, será que estamos tomando a decisão certa? Não seria melhor esperar até que crescesse um pouco mais? Por que tirá-lo do conforto de sua casa se ainda é tão pequeno? Pois convido a todos para, juntos, fazermos uma reflexão sobre o assunto.
Antigamente o papel de educar as crianças era restrito às famílias e às pessoas próximas. Era delas a responsabilidade de, além de cuidar, preparar seus filhos para fazerem parte de um mundo repleto de desafios. Com o passar dos anos e, de acordo com as novas exigências das sociedades, educar deixou de ser apenas uma transmissão de cultura, que passava de geração para geração e passou a ser uma exigência na formação de futuros adultos competentes, capazes de agir e transformar.Mas será que nós, pais e mães, estamos preparados para oferecer experiências desafiadoras e aprendizagens adequadas a cada faixa etária?
Estudos realizados ao longo de séculos comprovam que, a construção da própria identidade bem como o aprimoramento das capacidades de cada criança não se dá de forma espontânea.Educar, social e cognitivamente, significa oferecer situações pedagógicas orientadas que visam valorizar e ajudar no desenvolvimento de suas habilidades.Quando um professor propõe um jogo de boliche ou um jogo de percurso, muitos assuntos e áreas do conhecimento são envolvidos. Desde uma simples contagem, passando pelo estímulo motor, chegando a discussões de regras e normas, respeito ao próximo e companheirismo. Os profissionais de educação, preparados durante anos, possuem um olhar diferenciado, capaz de identificar as necessidades e os anseios de cada grupo.
Na prática, podemos diferenciar claramente uma criança que pôde vivenciar a rotina escolar desde os primeiros anos, daquelas que não tiveram esta oportunidade. Na Global Me, em particular, onde temos a língua inglesa como grande aliada, os estímulos do raciocínio lógico matemático, linguístico, motor e social, têm feito adiferença na vida destes pequenos.
Não podemos deixar de citar a importância da interação entre as crianças, pois é nesta convivência diária, em suas brincadeiras dirigidas ou não pelo professor, que os conhecimentos também são construídos e reconstruídos. São trocas de diferentes vivências familiares, de culturas oriundas de distintas realidades que enriquecem e ajudam a formar o indivíduo.
Esta é uma discussão que certamente não se encerra aqui, pois é por meio da constante avaliação de nossas práticas de ensino que teremos uma educação de qualidade.
Equipe Global Me
Na adaptação escolar ocorre uma separação bastante importante e significativa entre pais e filhos. É neste momento que a criança começa a ter uma vida social independente da rotina familiar e, portanto, é um momento de muitos cuidados.
A adaptação é dividida em fases:
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Primeiro a criança conhece a escola e passa a gostar daquele lugar;
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Depois, se vincula a outra pessoa (professora, assistente ou babá);
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Por último, passa-se a sentir completamente segura no ambiente escolar e despede-se dos pais ou de quem quer que esteja acompanhada com facilidade.
A seguir algumas informações relevantes para o processo de adaptação:
1 – A decisão de colocar o seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e principalmente segura.
2 – A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo.
3 – Por ser um momento de transição, evite mudanças na rotina da criança como desfralde, retirada da chupeta e de objetos pelos quais a criança tenha muito apego.
4 – O choro na separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola.
5 – Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença.
6 – Cabe aos pais entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo dos pais.
7 – Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente. Uma despedida é suficiente. A insistência na despedida longa dificulta o processo de adaptação. Portanto, não devemos prolongar esse momento além do necessário.
8 – A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e, a presença dos pais, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças também queiram a presença de suas mães.
9 – Incentive a criança a procurar a ajuda do seu professor quando necessitar algo para que crie laço afetivo com ele.
10 – Lembre-se que o professor atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança.
11 – O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente.
12 – Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
Denize E. Kindro Andreoli, Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil – Green Book School
Quando pensamos em ensino de língua estrangeira nos vem à mente uma série de práticas diferentes entre si que dizem concorrer a uma mesma finalidade. Na visão behaviorista, a aprendizagem de Língua Estrangeira é compreendida como um processo de adquirir novos hábitos lingüísticos e isso se realiza por meio da tríade: estímulo, resposta e reforço. Essa visão resulta em exercícios de repetição e substituição, ou seja, em uma pedagogia corretiva. Nesta concepção a mente do aluno é entendida como uma tábula rasa que tem de ser moldada na aprendizagem de uma nova língua.
Deste modo, a língua estrangeira tida como uma mera disciplina especializada como natação, balé e outras, não atinge a sua amplitude, pois está fora do contexto da educação global do aluno, explorando pontos ou estruturas gramaticais descontextualizados e de forma mecanicista. Assim, a aquisição de uma nova língua estruturada gramaticalmente não acontece.
Já para o cognitivismo temos o foco do ensino no aluno ou nas estratégias que ele utiliza durante a construção de sua aprendizagem. Quando exposto à língua estrangeira, o aluno, valendo-se do que sabe sobre as regras de sua língua materna, elabora hipóteses sobre a nova língua e as testa no ato comunicativo. Os erros são evidências de que a aprendizagem está em desenvolvimento. Essa concepção também aborda a importância dos diferentes estilos individuais de aprendizagem, sendo eles: o sinestésico, o visual e o auditivo.
Visando facilitar a aprendizagem temos diversificado as atividades durante as aulas, utilizando diferentes recursos para que as crianças sintam-se interessadas e participativas. Dentre os recursos utilizados na imersão, podemos citar os não verbais (gestos, mímicas, expressões faciais, desenhos e figuras), as artes, as rodas de cantigas, os jogos simbólicos e as rodas de leitura, na qual despertamos o gosto pela leitura e estimulamos a observação e identificação das características das personagens, suas ações, cenários, entre outros.
Sabemos que a capacidade de aprender está intimamente relacionada aos temas de interesse e às formas de interação cooperativa com os colegas e professores. Assim, para nós que optamos por um processo de imersão, a melhor estratégia de ensino de uma segunda língua é a utilização dela em todas as disciplinas escolares como oportunidades de ampliar as habilidades linguísticas, proporcionando, então, um bom nível de proficiência na nova língua.
Equipe Global Me