A Kindy Escola Americana carrega na sua proposta educacional uma abordagem humanizada, que busca aproximar escola, alunos e suas famílias. A instituição bilíngue atua com consciência e segurança para oferecer ensino de qualidade, além de apoio emocional e psicológico para os estudantes que passaram por muitas dificuldades no período pandêmico e que vivem ainda as consequências negativas desse passado recente. Há 25 anos a Kindy é referência no ensino bilíngue. A escola tem a sua sede no bairro Anália Franco, Zona Leste de São Paulo.

Segundo Katja Sorger, fundadora da escola, o método de ensino aplicado na Kindy não segue nenhuma linha metodológica específica. A proposta da escola é resultado da elaboração própria de um conjunto de ideias que a escola julga essencial à formação dos estudantes. “Somos uma escola pequena e buscamos extrair, entre as metodologias mais valorizadas, os conceitos e práticas que julgamos o melhor para o ensino no século 21. Buscamos nos adaptar às mudanças, principalmente depois da pandemia, trabalhando o aspecto psicológico das crianças,’’ destaca a diretora.

A escola conta com cerca de 120 alunos, divididos em turmas que vão do Kindy I (equivalente ao Ensino Infantil) até o 9º ano do Fundamental II. O inglês é o único idioma utilizado até o final do Ensino Infantil, quando as crianças são pré-alfabetizadas em inglês e introduzidas também ao português. A partir daí, o ensino é completamente bilíngue até o último ano do Fundamental II.

Esse foco maior na pluralidade de idiomas tem um motivo principal. Segundo Katja Sorger, é essencial que os estudantes possuam habilidades comunicacionais, aspecto bastante prejudicado na pandemia. Para estimular essas habilidades, a Kindy faz com que os alunos possam aprimorar a fluência no inglês através de apresentações.

A partir do 1º ano do Fundamental, os alunos ficam no semi-integral. Na parte da manhã, o foco é o português. Na parte da tarde é o inglês, com a adição de matérias já conhecidas em grades curriculares comuns, como ciências, matemática etc. Esse modelo se estende até o último ano da escola.

Bilinguismo na infância

A Kindy acredita que o bilinguismo é essencial desde o ensino infantil. O aprendizado de uma segunda língua é uma ferramenta de comunicação que não se limita somente ao âmbito pedagógico, lembra Katja. O bilinguismo funciona como um recurso que gera oportunidades para a vida toda. Quem não domina outros idiomas, especialmente o inglês, não possui acesso a essas outras culturas, afirma. “O bilinguismo permite a descoberta de um novo mundo”. A Kindy busca formar alunos autônomos, com boa autoestima e senso crítico aguçado, características essas que permitem aos alunos fazer as suas escolhas de forma independente.

Estrutura

Além da autonomia, uma das características que a escola busca estimular em seus alunos é a consciência em relação à preservação da natureza e dos cuidados com o meio ambiente. Tal postura se reflete na estrutura da escola. Katja destaca que o ambiente escolar não deve ser um prédio fechado, mas sim um local aberto e arejado, com bastante luz natural. A localização da Kindy contribui definitivamente para isso, já que a escola está localizada em frente ao Parque CERET, conhecido por abrigar atividades lúdicas e recreativas. A Kindy faz uso regular das instalações e espaços deste parque com o objetivo de familiarizar os estudantes com ambientes ao ar livre.

Parceria com a OEBi

Graças a uma relação de longa data com a OEBi, a Kindy pontua que desde o começo a parceria envolve troca de experiências, informações e ideias com escolas parceiras. Esse intercâmbio é voltado à resolução de problemas comuns às instituições bilíngues e envolvem aspectos como treinamento de profissionais capacitados e a obtenção de materiais didáticos importados. Katja lembra que a OEBi apresentou à Kindy outras escolas que serviram de modelo para a instituição. “Não tínhamos referências mais detalhadas das características próprias às escolas internacionais. Ao nos aproximar de instituições do mesmo segmento, a OEBi ajudou muito a qualificar o nosso projeto e as nossas práticas’’, afirma a diretora.